Análise econômica do milho inoculado com Azospirillum brasilense associado a doses e fontes de nitrogênio
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1749Palavras-chave:
Adubação nitrogenada, Custo operacional total, Fertilizante de eficiência aprimorada, Sistema plantio direto, Ureia, Zea mays.Resumo
O Azospirillum brasilense se destaca na fixação biológica de nitrogênio (FBN) em cultivo de milho. Contudo, faltam maiores pesquisas para definição do quanto se pode aplicar de N mineral quanto à eficiência da FBN, para alcançar altas produtividades economicamente sustentáveis. Além disso, seria interessante analisar se a ureia com inibidor da enzima urease NBPT pode ser menos prejudicial, beneficiando a FBN em gramíneas. Sendo assim, objetivou-se estudar o efeito da inoculação com Azospirillum brasilense, associado às doses e fontes de N, em solo de Cerrado, avaliando economicamente a produtividade de grãos de milho irrigado. O experimento foi desenvolvido em Selvíria - MS, em sistema plantio direto, em Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, dispostos em um esquema fatorial 2 x 5 x 2, sendo: duas fontes de N (ureia e ureia com inibidor da enzima urease NBPT); cinco doses de N em cobertura (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1); com e sem inoculação das sementes com A. brasilense. A inoculação com Azospirillum brasilense torna o cultivo de milho mais lucrativo, independentemente da dose e fonte de N. A dose de 200 kg ha-1 de N na forma de ureia convencional associado à inoculação com Azospirillum brasilense proporciona maior produtividade de grãos, entretanto, o maior retorno econômico é obtido na dose de 100 kg ha-1 de N, com ureia convencional e inoculação.Métricas
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