Floristica, estrutura e equações alométricas na estimativa de volume e biomassa em uma área de cerradão

Autores

  • Eder Pereira Miguel Universidade de Brasília
  • Alba Valéria Rezende Universidade de Brasília
  • Fabrício Assis Leal Universidade de Brasília
  • Eraldo Aparecido Trondoli Matricardi Universidade de Brasília
  • José Marcelo Imana Encinas Universidade de Brasília
  • João Felipe Nunes Miranda Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1691

Palavras-chave:

Brasil, Bioma Cerrado, Inventário florestal, Grupos ecológicos, Produção.

Resumo

O objetivo do estudo foi caracterizar a florística, a estrutura, o grupo ecológico e estimar os estoques de volume e biomassa arbórea em uma área de 10, 15 hectares de cerradão, localizado no município de Palmas, Estado do Tocantins, utilizando a amostragem sistemática com parcelas de 400 m². Foram amostradas e identificadas todas as árvores vivas e mortas em pé, com diâmetro a 1,3 metros do solo ? 5 cm. A diversidade florística foi avaliada pelo o índice Shannon e a estrutura horizontal pelo o Índice de Valor de Importância. Quanto a estrutura vertical, a floresta foi classificada em três estratos. Sequencialmente as espécies foram classificadas em grupos ecológicos. Foram cubadas e pesadas 90 árvores. Obtida a massa verde, foram retiradas amostras para a obtenção da biomassa seca. Predominam na área as espécies Myrcia splendens e Emmotum nitens e, as famílias Fabaceae e Chrysobalanaceae. O grupo das espécies pioneiras (613 indivíduos ha-1) e clímax (530 indivíduos ha-1) se destacam. A diversidade florística foi de 3,35 nats.ind-1. Quanto aos estratos verticais, a menor quantidade de indivíduos é encontrada no superior (13%), a maior no médio (63%) e no inferior 24%. Para estimar a produção o modelo de Schumacher e Hall se sobressaiu. A quantidade de volume e biomassa estocado foram: 126,71 m³ha-1 e 61,67 Mg.ha-1, respectivamente. A área de cerradão estudada apresentou alta diversidade florística, com predominância de espécies clímax. Em função da sua proximidade com o bioma Amazônico, os estoques de volume e biomassa estimados foram superiores em comparação com outros cerradões e outras formações florestais dentro do bioma Cerrado.

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Biografia do Autor

Eder Pereira Miguel, Universidade de Brasília

Prof. Dr., Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, DF, Brasil.

Alba Valéria Rezende, Universidade de Brasília

Profa Dra, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, DF, Brasil.

Fabrício Assis Leal, Universidade de Brasília

Dr. em Ciências Florestais, UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, DF, Brasil.

Eraldo Aparecido Trondoli Matricardi, Universidade de Brasília

Prof. Dr., Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, DF, Brasil.

José Marcelo Imana Encinas, Universidade de Brasília

Prof. Dr., Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, DF, Brasil.

João Felipe Nunes Miranda, Universidade de Brasília

M.e. em Ciências Florestais, UnB, Campus Darcy Ribeiro, Brasília, DF, Brasil.

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Publicado

2017-08-04

Como Citar

Miguel, E. P., Rezende, A. V., Leal, F. A., Matricardi, E. A. T., Encinas, J. M. I., & Miranda, J. F. N. (2017). Floristica, estrutura e equações alométricas na estimativa de volume e biomassa em uma área de cerradão. Semina: Ciências Agrárias, 38(4), 1691–1702. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1691

Edição

Seção

Artigos