Curva de hidratação e qualidade fisiológica em sementes de milho sob déficit hídrico

Autores

  • Camila Segalla Prazeres Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Cileide Maria Medeiros Coelho Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n3p1179

Palavras-chave:

Zea mays L, Padrão de hidratação, Potencial osmótico, Vigor.

Resumo

O padrão de hidratação associado à qualidade fisiológica das sementes pode ser um indicativo para avaliação da qualidade de forma precoce. Objetivou-se neste trabalho avaliar o padrão de hidratação das sementes, submetidas ou não à restrição hídrica e relacioná-lo com a qualidade fisiológica das sementes. Inicialmente, determinou-se a qualidade fisiológica das sementes de cinco linhagens (L1, L2, L3, L4 e L5) e quatro híbridos de milho (HT1, HT2, HS1 e HS2) através do teste de germinação e testes de vigor (envelhecimento acelerado e condutividade elétrica). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições para as análises fisiológicas e análise de regressão a fim de analisar o comportamento das sementes ao longo tempo. A curva de hidratação foi realizada com embebição das sementes em água destilada 0,0 (controle) e em solução de PEG 6000 à -0,9 MPa. Verificou-se que a absorção de água nas sementes apresentou o padrão trifásico na condição sem estresse hídrico (0,0 Mpa), no entanto, quando expostas à condição de potencial -0,9 MPa, apresentou alongamento da fase II. Houve diversidade entre as linhagens com relação ao padrão de hidratação das sementes, sendo que estas podem influenciar na qualidade fisiológica das sementes dos híbridos. Nos híbridos, tanto com ou sem restrição hídrica, constatou-se uma relação positiva entre o menor tempo para ocorrência da protrusão radicular e a qualidade das sementes, o que permite concluir que o padrão de hidratação pode ser um parâmetro para avaliação precoce da qualidade fisiológica de sementes de milho híbrido.

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Biografia do Autor

Camila Segalla Prazeres, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engª Agrª, Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Cileide Maria Medeiros Coelho, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engª Agrª, Profª Drª em Ciências, Departamento de Agronomia, UDESC, Lages, SC, Brasil.

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Publicado

2017-06-13

Como Citar

Prazeres, C. S., & Coelho, C. M. M. (2017). Curva de hidratação e qualidade fisiológica em sementes de milho sob déficit hídrico. Semina: Ciências Agrárias, 38(3), 1179–1186. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n3p1179

Edição

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