Propagação vegetativa da corticeira-da-serra (Erythrina falcata Benth.) por estaquia caulinar e foliar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4p871Palavras-chave:
Mudas, Estacas, Enraizamento, Ácido indolbutírico, AIBResumo
Com elevado potencial de uso ornamental e na recuperação de áreas de preservação permanentes e degradadas, a corticeira-da-serra apresenta, no entanto, baixa capacidade de regeneração natural e dificuldades na formação de sementes para a produção de mudas. A propagação vegetativa, assim, se apresenta como alternativa. O estudo, conduzido em estufa com nebulização intermitente, teve por objetivos avaliar a sobrevivência e a capacidade de enraizamento de estacas caulinares (sem folhas) coletadas na primavera e no outono, e foliares na primavera, e o efeito dos tratamentos com AIB (0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e doze estacas por parcela. As estacas foliares (trifoliadas) foram preparadas retirando-se os dois folíolos laterais e reduzindo pela metade o folíolo apical, no primeiro ano, e reduzindo pela metade os dois folíolos laterais e se retirado o apical no segundo ano. A estaquia foi realizada em bandejas alveoladas de isopor, de 72 células, com substrato de casca de arroz carbonizada (50%) + fibra de côco (50%) (v/v). Estacas caulinares herbáceas sem folhas apresentaram elevada mortalidade e ausência de enraizamento na primavera e no outono. Estacas foliares mantendo-se dois folíolos laterais reduzidos à metade, com aplicação de AIB, apresentaram enraizamento de 35,4%.
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