Incompatibilidade de enxertia em Prunus spp. precedida pela redução do índice SPAD
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p635Palavras-chave:
Clorofilômetro, Frutíferas de caroço, Porta-enxerto, Rosaceae.Resumo
O objetivo deste trabalho foi mensurar o índice de clorofila (SPAD 502 Plus) em folhas de três cultivares de pessegueiros enxertados em diferentes porta-enxertos clonais, totalizando 68 combinações copa/porta-enxerto, entre cinco e nove meses após o plantio no campo, para qualificar os possíveis sintomas que antecedem a incompatibilidade de enxertia em Prunus spp. Três unidades de observação (UO) com as cultivares copa ‘BRS-Kampai’, ‘Jade’ e ‘Maciel’ foram estabelecidas sobre 18, 25 e 25 porta-enxertos clonais, respectivamente, no inverno de 2014. Como testemunhas, utilizaram-se as respectivas cultivares-copa autoenraizadas (sem porta-enxerto) que, assim como os porta-enxertos, também foram propagadas por estacas herbáceas. Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com quatro repetições, sendo cada parcela composta por uma planta. O índice SPAD foi determinado em três avaliações, entre janeiro e abril de 2015. Os porta-enxertos ‘Mirabolano 29C’ (P.cerasifera) e ‘Marianna 2624’ (P.cerasifera x P.munsoniana) reduziram os índices SPAD nas avaliações realizadas nas três cultivares copa de pessegueiro, que culminaram com a morte das plantas por incompatibilidade. Conclui-se que os porta-enxertos ‘Mirabolano 29C’ (P.cerasifera) e ‘Marianna 2624’ (P.cerasifera x P.munsoniana) apresentam incompatibilidade de enxertia do tipo “translocada” com as cultivares de pessegueiro BRS-Kampai, Jade e Maciel e a morte dessas plantas foi precedida pela redução dos índices SPAD nas folhas após cinco meses do plantio. As demais combinações copa/porta-enxerto testadas não reduziram os índices SPAD até os nove meses de idade, mas necessitam ser avaliadas por maior período de tempo para se afirmar sobre a compatibilidade de enxertia.Downloads
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