Degradabilidade ruminal “in situ” da matéria seca, matéria orgânica e proteína bruta de alguns suplementos concentrados usados na alimentação de bovinos

Autores

  • Fernando Henrique Brussi Beran Universidade Estadual de Londrina
  • Leandro das Dores Ferreira da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Edson Luis de Azambuja Ribeiro Universidade Estadual de Londrina
  • Valdecir de Souza Castro Universidade Estadual de Londrina
  • Romulo Alexandre Correa Universidade Estadual de Londrina
  • Ênio Ossamu Kagueyama Universidade Estadual de Londrina
  • Marco Antônio da Rocha Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n3p405

Palavras-chave:

Caroço de algodão, Farelo de algodão, Farelo de girassol, Farelo de soja, Soja integral, Torta de girassol.

Resumo

Foram utilizados quatro bovinos da raça holandesa, machos castrados, fistulados no rúmen, pesando em média 650kg, mantidos em pastejo e recebendo mistura mineral “ad libtum”. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ruminal “in situ” da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e matéria orgânica (MO) de 12 alimentos concentrados: grão de girassol integral (GI), grão de girassol parcialmente desengordurado (GD), farelo de girassol (FG), torta de girassol com uma passagem pela prensa (T 1x), torta de girassol com duas passagens pela prensa (T 2x), para retirada do óleo, grão de soja comercial (SI), grão de soja comercial parcialmente desengordurado (SD), farelo de soja (FS), caroço de algodão (CA), farelo de algodão (FA), gérmen de milho desengordurado (GM) e um concentrado comercial com 36% de PB (CC). Os alimentos foram moídos em moinhos dotados com peneira com crivos de 2 mm de diâmetro. Foram incubados 5 g de MS de cada um dos alimentos citados em sacos de náilon com poros de diâmetro de 50 micras, medindo 14 x 7 cm, para os tempos de 12; 20; e 33 h de fermentação ruminal. As degradabilidades efetivas (DE) da PB a uma taxa de passagem de 5%/h variaram de 62,08 a 95,93% para CC e TG2, e a MO de 85,28 a 48,17% para FS e CA. O CC e o GM apresentaram as menores DE da PB, porém somente o CC teria maiores escapes de proteína para ser digerida nos intestinos, pois o GM apresenta pouca PB em sua constituição.

Biografia do Autor

Fernando Henrique Brussi Beran, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de Pós-graduação em Ciência Animal (área de concentração: Produção Animal), UEL.

Leandro das Dores Ferreira da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Professores do Dep. de Zootecnia da UEL Caixa Postal 6001, CEP 86051-990. Londrina-PR.

Edson Luis de Azambuja Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de graduação do Curso de Zootecnia da UEL.

Valdecir de Souza Castro, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de graduação do Curso de Zootecnia da UEL.

Romulo Alexandre Correa, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de Pós-graduação em Ciência Animal (área de concentração: Produção Animal), UEL.

Ênio Ossamu Kagueyama, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de graduação do Curso de Medicina Veterinária da UEL.

Marco Antônio da Rocha, Universidade Estadual de Londrina

Aluno de graduação do Curso de Zootecnia da UEL.

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Publicado

2005-06-30

Como Citar

Beran, F. H. B., Silva, L. das D. F. da, Ribeiro, E. L. de A., Castro, V. de S., Correa, R. A., Kagueyama, Ênio O., & Rocha, M. A. da. (2005). Degradabilidade ruminal “in situ” da matéria seca, matéria orgânica e proteína bruta de alguns suplementos concentrados usados na alimentação de bovinos. Semina: Ciências Agrárias, 26(3), 405–418. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2005v26n3p405

Edição

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Artigos

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