Bromatologia e contaminação com fumonisina e aflatoxina em rações utilizadas na piscicultura da região de Londrina, Estado do Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2003v24n1p123Palavras-chave:
Aflatoxinas, Fumonisinas, Ração, Piscicultura.Resumo
Com o intuito de suprir a demanda e o progresso na piscicultura, o setor industrial investiu na produção de rações, cuja formulação depende de ingredientes constituídos de grãos susceptíveis à contaminação por fungos micotoxigênicos. O trabalho visou avaliar a composição química (qualidade nutricional), aliada à susceptibilidade ao risco de contaminação por micotoxinas (aflatoxina e fumonisina), em 42 amostras de ração, pertencentes a cinco marcas comerciais, utilizadas nos pesqueiros da Região de Londrina-PR. A análise da composição química indicou qualidade nutricional adequada das rações, não se constatando diferença significativa na composição bromatológica geral entre os tipos de rações extrusada e peletizada (p > 0,05). Os níveis de aflatoxina variaram desde não detectável a 15,60 ng/g, com 61,90% de amostras em níveis < 4ng/g, indicando estar dentro da recomendação nacional, fixada em 20 ng/g. Em relação a fumonisina (não detectado a 11,22µg/g), 76,20% das amostras apresentaram níveis < 4µg/g. Não se constatou diferença entre ração peletizada e extrusada para os níveis destas micotoxinas (p > 0,05), porém a co-ocorrência de aflatoxina com fumonisina em 23,8% das rações, sugeriu risco de sinergismo tóxico, apontando a importância de monitoramento no controle de micotoxinas na dieta de peixes. Por outro lado, considerando a constante renovação de rações nos pesqueiros, pode-se inferir uma baixa possibilidade do incremento de aflatoxina e fumonisina devido a armazenagem local, devendo o ponto crítico ser direcionado ao estágio de produção de matéria prima no campo e pré-processamento, independentemente de marca ou diferenças nutricionais.
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