Termografia digital por infravermelho do escroto, qualidade do sêmen, níveis séricos de testosterona em touros Nelore (Bos taurus indicus) e suas correlações com os fatores climáticos

Autores

  • Felipe Rydygier de Ruediger Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Marcelo George Mungai Chacur Universidade do Oeste Paulista
  • Francisco Carlos Platzeck Estrella Alves Universidade do Oeste Paulista
  • Eunice Oba Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Alcides de Amorim Ramos Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p221

Palavras-chave:

Fatores climáticos, Termograma escrotal, Touro zebu, Sêmen.

Resumo

Objetivou-se estudar a relação dos fatores climáticos com a temperatura da superfície do escroto e qualidade seminal por meio da termografia digital de infravermelho em touros Nelore, criados extensivamente. Em seis touros realizaram-se termografia escrotal com câmera Flir E40®, colheita de sangue para a testosterona sérica e colheita de sêmen por eletroejaculação a cada 10 dias, com seis repetições. Os fatores climáticos: temperatura ambiente, umidade relativa do ar, temperatura do globo seco e temperatura do globo úmido foram registrados com globotermômetro (InstruTemp®,ITWTG-2000). Os termogramas do escroto foram analisados com o software Flir Tools® para as temperaturas da superfície escrotal, dos lados direito e esquerdo, colo do escroto, terços: dorsal, médio e ventral dos testículos; e caudas dos epidídimos. Os dados do sêmen e dos termogramas foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5%. Correlação de Pearson foi empregada para as temperaturas da superfície do escroto, temperatura retal, características quantitativas e qualitativas do sêmen e fatores climáticos. Houve correlação positiva (P<0,05) para motilidade espermática x temperaturas do escroto; concentração espermática x temperaturas do escroto; fatores climáticos x temperatura retal. Houve correlação negativa (P<0,05) entre temperatura ambiente x concentração espermática. Concluiu-se que as temperaturas da superfície do escroto e os fatores climáticos, temperatura e umidade do ar, influenciaram na qualidade do sêmen. A termografia é recomendada como exame complementar na avaliação reprodutiva de touros.

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Biografia do Autor

Felipe Rydygier de Ruediger, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Discente de Doutorado em Biotecnologia Animal, UNESP, Botucatu, SP, Brasil.

Marcelo George Mungai Chacur, Universidade do Oeste Paulista

Prof., Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Francisco Carlos Platzeck Estrella Alves, Universidade do Oeste Paulista

Discente, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Eunice Oba, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Prof., Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Botucatu, SP, Brasil.

Alcides de Amorim Ramos, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Prof., Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Botucatu, SP, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Ruediger, F. R. de, Chacur, M. G. M., Alves, F. C. P. E., Oba, E., & Ramos, A. de A. (2016). Termografia digital por infravermelho do escroto, qualidade do sêmen, níveis séricos de testosterona em touros Nelore (Bos taurus indicus) e suas correlações com os fatores climáticos. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 221–232. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p221

Edição

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