Qualidade da carne de cordeiros Santa Inês castrados e não castrados submetidos à restrição alimentar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n3p1515Palavras-chave:
Lombo, Nutrição animal, Ovinos deslanados, Parâmetros qualitativos, Pernil.Resumo
Objetivou-se avaliar a qualidade de carne de cordeiros Santa Inês castrados e não castrados submetidos à restrição alimentar. Foram utilizados 30 cordeiros, 15 castrados e 15 não castrados, com aproximadamente dois meses de idade e peso corporal inicial médio de 13,00 ± 1,49 kg. Os cordeiros foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 2 (nível de restrição x classe sexual), de acordo com a quantidade de alimento fornecido. A duração do experimento foi determinada pelo tempo necessário para que a média de peso corporal dos animais de um dos tratamentos atingisse 28 kg. Houve interação entre os níveis de restrição alimentar e as classes sexuais sobre as variáveis de intensidade de cor amarelo e pH no músculo longissimus lumborum e sobre força de cisalhamento no músculo semimembranosus. Em animais não castrados, a intensidade de cor amarelo foi maior no músculo longissimus lumborum, no nível de 30% de restrição. Não houve interação significativa entre os níveis de restrição e a classe sexual para os aspectos de qualidade relacionados à saturação de cor, tonalidade da cor, luminosidade, intensidade de vermelho, capacidade de retenção de água e perda de peso por cocção nos músculos longissimus lumborum e semimembranosus. Embora a restrição alimentar e a classe sexual tenham influenciado as variáveis relacionadas à qualidade de carne dos animais avaliados, os valores médios observados são considerados aceitáveis pela literatura. Os níveis de restrição alimentar e a classe sexual influenciam algumas características importantes da qualidade da carne de cordeiros Santa Inês.Downloads
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