Limite de detecção de larvas de Toxocara canis em leite bovino experimentalmente contaminado

Autores

  • Edlayne Larissa Gretter Machado Pereira Universidade do Oeste Paulista
  • Vamilton Alvares Santarém UNOESTE
  • Aline da Silveira Batista Universidade do Oeste Paulista
  • Yslla Fitz Merigueti Universidade do Oeste Paulista
  • Lundia Luara Cavalcante Bin Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p213

Palavras-chave:

Toxocaríase, Recuperação de larvas, Diagnóstico.

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar o limite de detecção de larvas de Toxocara canis em leite bovino comercial contaminado experimentalmente, a partir de uma técnica de centrifugo-sedimentação. Primeiramente, amostras de leite bovino comercial (integral e desnatado) foram contaminadas com 50 larvas de T. canis, para avaliação da interferência da gordura sobre a recuperação das larvas. Em uma segunda etapa, foi avaliada a ação de formalina 10% (100 ?L), éter (100 ?L) e combinação das soluções. A terceira etapa consistiu da verificação do limite de detecção de larvas, com uso da melhor solução desengordurante (etapa 2), em amostras de leite (1,0 mL) contendo 1; 5; 10; 25 e 50 larvas. Para cada análise de detecção do leite (1,0 mL), foram realizadas 15 repetições. Foi observado que o percentual de recuperação de larvas no leite desnatado foi significativamente maior (p= 0,0031) que o observado no leite integral. Na comparação das soluções, não houve diferença significativa (p= 0,5681) no percentual de larvas recuperadas. Entretanto, houve uma maior recuperação quando do emprego da combinação de formol-éter (73,1%) em relação ao éter (71,9%), ao formol (67,6%) e ao leite integral puro (70,0%). Em relação ao limite de detecção, com uso de formalina-éter, todas as alíquotas apresentaram resultado positivo (mínimo de 62,7% de larvas recuperadas), para as amostras com 5, 10, 25 e 50 larvas. Nas amostras contaminadas com uma larva, 66,7% das alíquotas foram positivas. A técnica apresentada poderá servir para recuperação de larvas de Toxocara spp. em amostras de leite de várias espécies animais, contaminados naturalmente ou experimentalmente.

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Biografia do Autor

Edlayne Larissa Gretter Machado Pereira, Universidade do Oeste Paulista

Discente do Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

Vamilton Alvares Santarém, UNOESTE

Prof. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UNOESTE, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Aline da Silveira Batista, Universidade do Oeste Paulista

Médica Veterinária Autônoma, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Yslla Fitz Merigueti, Universidade do Oeste Paulista

Discente do Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

Lundia Luara Cavalcante Bin, Universidade do Oeste Paulista

Médica Veterinária Autônoma, Mirante do Paranapanema, SP, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Pereira, E. L. G. M., Santarém, V. A., Batista, A. da S., Merigueti, Y. F., & Bin, L. L. C. (2016). Limite de detecção de larvas de Toxocara canis em leite bovino experimentalmente contaminado. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 213–220. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p213

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