Anticorpos contra Toxoplasma gondii em equinos das mesorregiões serrana e litorânea de Santa Catarina, Brasil

Autores

  • Anderson Barbosa Moura UDESC
  • João Pedro Matiello Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Marcio Orides da Silva Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Antonio Pereira de Souza Instituto Federal Catarinense, Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Amélia Aparecida Sartor Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p203

Palavras-chave:

Eqüinos, RIFI, Santa Catarina, Toxoplasma gondii.

Resumo

A toxoplasmose é uma zoonose parasitária, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Os equinos estão entre as espécies domésticas mais resistentes à infecção, porém, em infecções agudas, podem apresentar sintomas como hiperirritabilidade, incoordenação motora, distúrbios oculares e aborto. Com os objetivos de determinar a ocorrência de anticorpos contra T. gondii, identificar possíveis fatores de risco para a infecção em cavalos e a correlação da infecção toxoplásmica com distúrbios reprodutivos e/ou neurológicos, em animais de duas mesorregiões do estado de Santa Catarina (Serrana e Litorânea), 615 amostras de sangue (311 provenientes da região serrana e 304 do litoral) foram colhidas. Um questionário epidemiológico foi aplicado para a identificação de possíveis fatores de risco. A pesquisa de anticorpos foi realizada por meio da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI ?1:64) utilizando como antígeno taquizoítos da cepa RH do protozoário. Os dados foram analisados pelos testes exato de Fischer e do ?2 para verificar correlação (P<0,05) entre soropositividade e as variáveis analisadas (Raça; Sexo; Idade; Dieta Principal; Contato com outros animais; Desordens reprodutivas e/ou neurológicas e procedência). A ocorrência geral de animais positivos foi de 10,4% (64/615), com as regiões Serrana e Litorânea apresentando 10,3% e 10,5% de animais positivos, respectivamente. A recíproca dos títulos observada foi: 1:64 (36), 1:256 (26) e 1:1024 (2). Não foi observada diferença (P>0,05) entre as regiões e nem correlação entre a soropositividade e as variáveis analisadas.

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Biografia do Autor

Anderson Barbosa Moura, UDESC

Prof. Associado, Deptº de Medicina Veterinária, DMV, Centro de Ciências Agroveterinárias, CAV, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

João Pedro Matiello, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, CAV, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Marcio Orides da Silva, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, CAV, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Antonio Pereira de Souza, Instituto Federal Catarinense, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof. Visitante Sênior, Instituto Federal Catarinense, IFC, Campus de Araquari, Bolsista PVNS/CAPES, e Prof. Voluntário Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, UDESC,  Lages, SC, Brasil.

Amélia Aparecida Sartor, Universidade do Estado de Santa Catarina

Profa Associado, Deptº de Medicina Veterinária, DMV, Centro de Ciências Agroveterinárias, CAV, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

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Publicado

2016-02-29

Como Citar

Moura, A. B., Matiello, J. P., Silva, M. O. da, Souza, A. P. de, & Sartor, A. A. (2016). Anticorpos contra Toxoplasma gondii em equinos das mesorregiões serrana e litorânea de Santa Catarina, Brasil. Semina: Ciências Agrárias, 37(1), 203–212. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p203

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