Avaliação da brotação e da fertilidade de gemas da videira ‘niagara rosada’ submetida a diferentes intensidades de poda de frutificação

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a aplicação de diferentes intensidades e épocas de poda de frutificação para a produção fora de época da videira ‘Niagara Rosada’ na região noroeste do Paraná. O ensaio foi conduzido em uma plantação comercial de 5 anos de idade enxertada sobre ‘Riparia do Traviú’, localizada no município de Marialva, PR, conduzida no sistema de espaldeira em cordão bilateral em espaçamento 2,0 m entre linhas por 1,0 m entre plantas. Foram estudadas as seguintes intensidades de poda em relação ao número de gemas deixadas por sarmento ou esporão: a. poda longa (6-8 gemas), época 1 (05/01/2001); b. poda média (4-5 gemas), época 1 (05/01/2001); c. poda curta (1-2 gemas), época 1 (05/01/2001); d. poda longa (6-8 gemas), época 2 (19/01/2001); e. poda média (4-5 gemas), época 2 (19/01/2001); f. poda curta (1-2 gemas), época 2 (19/01/2001). Todos os tratamentos foram aplicados após a colheita originada da poda de inverno realizada em julho de 2000. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 6 tratamentos e 4 repetições, em esquema fatorial 3 x 2 (3 intensidades de poda x 2 épocas de poda), sendo cada parcela constituída por 4 plantas. Foram comparados, através de análise de variância, os seguintes parâmetros: porcentagem de gemas brotadas e; porcentagem de gemas brotadas com cachos. A poda curta (1-2 gemas) apresentou as menores médias para porcentagem de gemas brotadas e porcentagem de gemas brotadas com cacho, enquanto os tratamentos onde empregou-se as podas longa e média (6-8 e 4-5 gemas, respectivamente), resultaram nas maiores médias para estes dois parâmetros, indicando serem mais apropriados para a produção fora de época desta cultivar. Não foram observadas diferenças entre as épocas de realização das podas para os parâmetros avaliados.