Efeito do ácido giberélico e anelamento de tronco nas características dos cachos da videira ‘rubi’
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2002v23n2p151Palavras-chave:
Vitis vinifera L, Frutos, Sólidos solúveis totais.Resumo
O presente trabalho foi realizado visando-se comparar o efeito da aplicação do ácido giberélico e do anelamento do tronco sobre algumas características dos cachos de uvas de mesa na região noroeste do Paraná. O ensaio foi realizado em uma parreira da videira ‘Rubi’ (Vitis vinifera L.), conduzida com poda longa em latada, com 5 anos de idade. O delineamento empregado foi o de blocos ao acaso com 5 repetições e 5 tratamentos, sendo cada parcela composta por 6 cachos. Para a aplicação do ácido giberélico, utilizou-se o produto comercial ProGibb®, contendo 10% do regulador de crescimento. Os tratamentos estudados foram (doses do ingrediente ativo): a. Testemunha (sem aplicação); b. 1,5 g/100 L; c. 3,0 g/100 L; d. 6,0 g/100 L e; e. Anelamento do tronco. Os tratamentos foram aplicados aos 30 dias após o pleno florescimento das plantas. Para a aplicação dos tratamentos b, c e d utilizou-se um pulverizador manual, direcionando-se a calda somente sobre os cachos até o ponto de escorrimento, sem a adição de espalhante. O anelamento (tratamento e) consistiu na remoção da casca do tronco das plantas de aproximadamente 3-4 mm de largura, utilizando-se um incisor de lâmina dupla a uma altura de 1,5 m do solo. Avaliou-se, por ocasião da colheita algumas características da produção como: peso e comprimento dos cachos; peso e largura das bagas e total de sólidos solúveis (SST) (oBrix) das bagas. Não foram observadas diferenças entre os tratamentos quanto ao peso e comprimento dos cachos; entretanto, para o peso e largura das bagas, os melhores resultados foram obtidos pelos tratamentos c e e (dose 3,0 g/100 L e anelamento do tronco, respectivamente), sendo que este último apresentou também maior acúmulo de SST nas bagas entre os demais tratamentos.
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