Avaliação bacteriológica de enxertos ósseos submetidos à técnica criogênica a -24°C em banco de ossos de cães (Canis familiaris)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3713Palavras-chave:
Banco de ossos, Cães, Criogenia, Enxertos.Resumo
A base científica do transplante ósseo foi estabelecida na metade do século IX quando foram descritas as propriedades osteogênicas do osso e do periósteo, a influência benéfica do frio na preservação das mesmas, e a primeira tentativa convencional para armazenar ossos para uso eletivo. As vantagens do banco de ossos são a disponibilidade imediata do enxerto em quantidade, forma e tamanhos variados, com a manutenção de sua atividade osteoindutora, e redução do tempo cirúrgico, anestésico e perda sanguínea do paciente. Dentre as aplicações clínicas cita-se a correção de fraturas cominutivas, tratamento de não união óssea e reposição de perda óssea devido a infecções ou neoplasias. O sucesso destes procedimentos depende dos parâmetros de conservação e integridade do enxerto. Este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade da manutenção de banco de ossos de cães (Canis familiaris) quantificando a contaminação bacteriológica dos enxertos ósseos, submetidos à técnica criogênica (-24°C) e avaliados através de realização mensal de culturas bacteriológicas por um período de seis meses. O método de coleta mostrou-se eficiente e propiciou adequada manutenção de esterilidade durante o período de coleta, diminuindo o risco de contaminação dos ossos. Concluímos que as técnicas escolhidas para implantação do banco de ossos mostraram-se eficientes e factíveis, com freezer comum de temperatura abaixo de –24°C, comprovou-se a viabilidade dos ossos por um período de 6 meses, obtendo-se taxa de esterilidade dos mesmos de 100% através das culturas bacteriológicas.
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