Composição físico-química e perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês x Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4435Palavras-chave:
Composição físico-química, Farelo de soja, Nitrogênio não protéico.Resumo
Objetivou-se avaliar a composição físico-química e o perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês × Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia (0; 33%; 66% e 100%, que corresponderam a 0, 0,92, 1,84 e 2,77% de PB na forma de NNP), em substituição ao farelo de soja. Foram utilizadas oito vacas F1 Holandês × Zebu com produção média de 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1, em duplo quadrados latinos 4 × 4 (4 animais, 4 dietas e 4 períodos). Os períodos tiveram dezoito dias. As amostras de leite de cada vaca, da ordenha da manhã e da tarde, foram coletadas e analisadas quanto à composição e a concentração de ácidos graxos. O nitrogênio uréico no leite aumentou linearmente (P<0,05) em função dos teores de ureia na dieta. Outras variáveis, incluindo os teores de gordura, proteína, resíduo mineral fixo, lactose, extrato seco total e desengordurado, acidez, densidade, caseína, índice crioscópico, contagem de células somáticas, e a concentração de ácidos graxos do leite, não sofreram efeito dos tratamentos. Portanto conclui-se que a substituição total do farelo de soja pela uréia não influencia composição e nem a concentração de ácidos graxos do leite de vacas primíparas F1 Holandês × Zebu, com produção de até 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1.
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