Cinética de fermentação ruminal in vitro, composição química e perfil de ácidos graxos da silagem de bagaço de laranja com fubá de milho

Autores

  • Fabíola Cristine de Almeida Rêgo Universidade Norte do Paraná
  • Agostinho Ludovico Universidade Norte do Paraná
  • Lisiane Dorneles de Lima EMBRAPA
  • Lais Belan Universidade Norte do Paraná
  • Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho Universidade Norte do Paraná
  • Marilice Zundt Universidade do Oeste Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p4037

Palavras-chave:

Carboidratos não fibrosos, Perdas por gases, Perdas por efluentes, pH.

Resumo

Objetivou-se com este trabalho, avaliar os efeitos do fubá de milho na silagem de bagaço de laranja in natura. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (níveis de fubá de milho) e quatro repetições. Foram utilizados silos experimentais constituídos de baldes plásticos de 12 L com tampa. Os silos foram abertos aos 90 dias após a ensilagem, sendo avaliadas as perdas por gases e efluentes, pH, composição química, ácidos graxos voláteis e produção de gás in vitro. Os teores de matéria seca (MS), extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos (CNF) e matéria orgânica apresentaram comportamento linear crescente com a inclusão do fubá de milho. Os teores de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e proteína bruta (PB) reduziram com o aumento da proporção de fubá de milho. Com relação a cinética de fermentação ruminal verificouse efeito quadrático crescente da inclusão do fubá de milho no volume final de gás proveniente dos carboidratos não fibrosos (VfCNF) e efeito quadrático decrescente no volume final de gás dos carboidratos fibrosos (VfCF). O bagaço de laranja pode ser conservado na forma de silagem com a inclusão de fubá de milho, permitindo níveis de pH satisfatórios e minimizando as perdas por efluentes, garantindo boa preservação da silagem. Os teores de 8 e 12% foram os mais eficientes, garantindo maiores teores de MS, menores teores de FDN e de FDA, maiores teores de CNF, maior produção de volume de gás, podendo ser considerada fonte adequada de volumosos para ruminantes.

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Biografia do Autor

Fabíola Cristine de Almeida Rêgo, Universidade Norte do Paraná

Profª Drª do Programa de Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Arapongas, PR.

Agostinho Ludovico, Universidade Norte do Paraná

Prof. Dr. do Programa de Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Arapongas, PR.

Lisiane Dorneles de Lima, EMBRAPA

Drª Pesquisadora EMBRAPA Caprinos e Ovinos, Sobral, CE.

Lais Belan, Universidade Norte do Paraná

Discente de Mestrado do Programa de Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, UNOPAR, Arapongas, PR.

Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho, Universidade Norte do Paraná

Prof. Dr. do Programa de Mestrado em Saúde e Produção de Ruminantes, Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Arapongas, PR.

Marilice Zundt, Universidade do Oeste Paulista

Profª Drª da Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente, SP.

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Publicado

2013-12-17

Como Citar

Rêgo, F. C. de A., Ludovico, A., Lima, L. D. de, Belan, L., Cunha Filho, L. F. C. da, & Zundt, M. (2013). Cinética de fermentação ruminal in vitro, composição química e perfil de ácidos graxos da silagem de bagaço de laranja com fubá de milho. Semina: Ciências Agrárias, 34(6Supl2), 4037–4046. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p4037

Edição

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