Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) associadas às frutíferas nativas de Spondias spp. (Anacardiaceae) e Ximenia americana L. (Olacaceae) e seus parasitoides no Estado do Piauí, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4p1739Palavras-chave:
Anastrepha alveata, A. obliqua, Ceratitis capitata, Doryctobracan areolatus, Opius bellus.Resumo
Objetivou-se com este trabalho identificar espécies de moscas-das-frutas e seus parasitoides, associadas às frutíferas de Spondias spp. (cajá S. mombin L., umbu-cajá Spondias sp., umbu S. tuberosa Arr. Câm.) e ameixa silvestre Ximenia americana L., no estado do Piauí. Coletaram-se 63 amostras de frutos entre novembro de 2009 a julho de 2010, totalizando 4.495 frutos e 46.906 kg, dos quais obteve-se um total de 10.617 pupários de onde emergiram 4.497 tefritídeos e 1.118 de parasitoides braconídeos. Nas Spondias spp. foram obtidas Anastrepha obliqua (Macquart) com frequência de 100% para umbu e umbu-cajá, e para o cajá, uma média de 99,52% de A. obliqua, 0,46% de A. fraterculus (Wied.) e 0,97% de Ceratitis capitata (Wied.). Na ameixa silvestre 97,83% foi de Anastrepha alveata Stone e 2,17% de A. fraterculus. Os índices de infestação foram de 429,2; 178,4; 158,9 e 43,3 pupários/kg em umbu-cajá, cajá, ameixa silvestre e umbu, respectivamente. A viabilidade pupal foi de 77,8%, 69,3%, 52,5% e 41,1% para o umbu, ameixa silvestre, umbu-cajá e cajá, respectivamente. Dos parasitoides, o percentual médio foi de 21,39% para a espécie Doryctobracon areolatus (Szépligeti) e 78,61% para Opius bellus Gahan. São registrados pela primeira vez X. americana como hospedeiro de A. alveata no Brasil e D. aleolatus e O. bellus como parasitoides de A. obliqua e A. alveata no Piauí.
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