Conservação de mamão minimamente processado com uso de revestimento comestível à base de goma xantana
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1753Palavras-chave:
Análise microbiológica, Carica papaya, Cor, Goma guar, Perda de massa, Quitosana, Textura.Resumo
Neste trabalho foi avaliada a conservação do mamão “Formosa” minimamente processado, com o uso de revestimento comestível à base de goma xantana, por 12 dias a 4±1 °C. Foram realizados os tratamentos: controle (T1), sem revestimento; revestimento com 0,5% de goma xantana (T2); revestimento com 0,5% de goma xantana e 1% de quitosana (T3); revestimento com 0,5% de goma xantana e 0,25% de goma guar (T4); revestimento com 0,5% de goma xantana, 0,25% de goma guar e 1% de quitosana (T5). Tais revestimentos foram preparados em solução aquosa e adicionados a eles 1% do plastificante glicerol. No tratamento controle e nos pedaços de mamão revestidos foram analisados a perda de massa, firmeza, pH, acidez titulável cor e os seguintes grupos de micro-organismos: psicrófilos, Salmonella spp., coliformes totais e termotolerantes. Os diferentes revestimentos à base de goma xantana foram eficientes na conservação do mamão “Formosa” minimamente processado, em relação à amostra controle. A adição de goma guar ao revestimento de xantana influenciou negativamente na perda de massa e nos parâmetros de cor, luminosidade, a* e b*. A adição de quitosana (T3) influenciou beneficamente na redução da perda de massa, manutenção da luminosidade e menor redução nos parâmetros a* e b*, entretanto, não foi observado efeito antimicrobiano. Assim, sugere-se como revestimento comestível de mamão “Formosa” minimamente processado o revestimento composto somente de goma xantana (T2), o qual propiciou redução da perda de massa, manutenção da luminosidade e b* e menor redução no a*. Entretanto, experimentos visando à manutenção da firmeza, pH e acidez deverão ser futuramente realizados.
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