Caracterização morfoestrutural de fêmeas e machos jovens de ovinos naturalizados Sul-mato-grossenses “Pantaneiros”

Autores

  • Daniele Portela de Oliveira Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
  • Carlos Antonio Lopes de Oliveira Universidade Estadual de Maringá e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Elias Nunes Martins Universidade Estadual de Maringá
  • Fernando Miranda Vargas Junior Universidade Federal da Grande Dourados
  • Marcos Barbosa-Ferreira Universidade Anhaguera
  • Leonardo Oliveira Seno Universidade Federal da Grande Dourados
  • Junior Cezar Kawakita de Oliveira Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Aya Sasa Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p973

Palavras-chave:

Correlação, Morfometria, Ovinos, Raças naturalizadas.

Resumo

Medidas morfométricas são importantes para avaliar a variabilidade, determinar o padrão racial e a existência de dimorfismo sexual em um grupo genético. Com este objetivo foram realizadas 20 medidas morfométricas e uma medida ponderal em 338 animais do grupo genético de ovinos naturalizados Sulmato- grossenses pertencentes à Fundação Manoel de Barros, criadas no Centro Tecnológico de Ovinos (CTO) da Universidade Anhanguera-Uniderp localizado em Campo Grande-MS e a Universidade Federal da Grande Dourados. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software SAS. As ovelhas e os machos jovens apresentaram baixa variabilidade para as medidas morfométricas da região cefálica e membros. Porém, maior variabilidade foi verificada nas medidas morfométricas tomadas da região do tronco indicando que esta região poderia ser utilizada como critério de seleção em programas de melhoramento. Os coeficientes de correlação de Pearson entre as características morfoestruturais, tanto para ovelhas quanto para machos jovens, apontam um rebanho com certo grau de harmonia no modelo morfoestrutural. As fêmeas caracterizam-se por animais com cabeça relativamente grande, com características do tronco proporcionais e bons aprumos. O gênero não influenciou as características da região cefálica e o peso corporal nos animais jovens. No entanto, as características das outras regiões, o perímetro do pescoço e a largura posterior de garupa mensuradas na região do tronco, e o perímetro do carpo e metacarpo nos membros foram influenciados pelo gênero no animal jovem.

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Biografia do Autor

Daniele Portela de Oliveira, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Discente do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR.

Carlos Antonio Lopes de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Prof. do Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR.

Elias Nunes Martins, Universidade Estadual de Maringá

Prof. do Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR.

Fernando Miranda Vargas Junior, Universidade Federal da Grande Dourados

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS.

Marcos Barbosa-Ferreira, Universidade Anhaguera

Prof. do Curso de Mestrado em Produção e Gestão Agroindustrial, Universidade Anhanguera, UNIDERP, Campo Grande, MS.

Leonardo Oliveira Seno, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. da Faculdade de Ciências Agrárias, UFGD, Dourados, MS.

Junior Cezar Kawakita de Oliveira, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Discente do curso de Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UFMS, Campo Grande, MS. Bolsista Embrapa Gado de Corte.

Aya Sasa, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Aquidauana, MS.

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Publicado

2014-04-28

Como Citar

Oliveira, D. P. de, Oliveira, C. A. L. de, Martins, E. N., Vargas Junior, F. M., Barbosa-Ferreira, M., Seno, L. O., … Sasa, A. (2014). Caracterização morfoestrutural de fêmeas e machos jovens de ovinos naturalizados Sul-mato-grossenses “Pantaneiros”. Semina: Ciências Agrárias, 35(2), 973–986. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p973

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