Caracterização morfoestrutural de fêmeas e machos jovens de ovinos naturalizados Sul-mato-grossenses “Pantaneiros”
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n2p973Palavras-chave:
Correlação, Morfometria, Ovinos, Raças naturalizadas.Resumo
Medidas morfométricas são importantes para avaliar a variabilidade, determinar o padrão racial e a existência de dimorfismo sexual em um grupo genético. Com este objetivo foram realizadas 20 medidas morfométricas e uma medida ponderal em 338 animais do grupo genético de ovinos naturalizados Sulmato- grossenses pertencentes à Fundação Manoel de Barros, criadas no Centro Tecnológico de Ovinos (CTO) da Universidade Anhanguera-Uniderp localizado em Campo Grande-MS e a Universidade Federal da Grande Dourados. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software SAS. As ovelhas e os machos jovens apresentaram baixa variabilidade para as medidas morfométricas da região cefálica e membros. Porém, maior variabilidade foi verificada nas medidas morfométricas tomadas da região do tronco indicando que esta região poderia ser utilizada como critério de seleção em programas de melhoramento. Os coeficientes de correlação de Pearson entre as características morfoestruturais, tanto para ovelhas quanto para machos jovens, apontam um rebanho com certo grau de harmonia no modelo morfoestrutural. As fêmeas caracterizam-se por animais com cabeça relativamente grande, com características do tronco proporcionais e bons aprumos. O gênero não influenciou as características da região cefálica e o peso corporal nos animais jovens. No entanto, as características das outras regiões, o perímetro do pescoço e a largura posterior de garupa mensuradas na região do tronco, e o perímetro do carpo e metacarpo nos membros foram influenciados pelo gênero no animal jovem.
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