Produtividade da cana-de-açúcar e definição de zonas específicas de manejo do solo

Autores

  • Flávio Carlos Dalchiavon Instituto Federal de Mato Grosso
  • Morel de Passos e Carvalho Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
  • Flávio Gomes de Andrade Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho
  • Rafael Montanari Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Marcelo Andreotti Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n5p2077

Palavras-chave:

Geoestatística, Manejo e conservação do solo, Saccharum spp., Variabilidade espacial.

Resumo

A correta intervenção espacial na administração da lavoura, decorrente das zonas específicas de manejo do solo, aumenta sua produtividade e a lucratividade agrícola. No ano de 2010, no município de Suzanápolis, no estado de São Paulo (20°27'33'' S lat.; 51°08'05'' W long.), foram empregadas correlações (espaciais e de Pearson), entre atributos da cana-de-açúcar e alguns químicos de um ARGISSOLO VERMELHO Distrófico, visando encontrar aquele que se correlacionasse bem com a produtividade agrícola. Para tanto, instalou-se a malha geoestatística para a coleta de dados do solo e da planta, com 118 pontos amostrais, num talhão de 10,5 ha com a cana-de-açúcar de terceiro corte. A produtividade de cana-de-açúcar (PRO), ATR, BRI e POL representaram os atributos da planta, enquanto que do solo foram: K+, Ca+2, Mg+2 e matéria orgânica do solo, nas profundidades de 0-0,20 m e 0,20-0,40 m. Estabeleceram-se correlações lineares, simples e múltiplas, entre a PRO e os atributos do solo. Foram modelados semivariogramas para todos os atributos, obtendo-se as respectivas krigagens e validações cruzadas. Também foram estabelecidas as cokrigagens entre a PRO e os demais atributos. Os teores de matéria orgânica do solo, por evidenciarem substanciais correlações, Pearson e espaciais, com a produtividade de colmos de cana-de-açúcar, são indicadores de duas zonas específicas de manejo do solo fortemente associadas à produtividade da cana-de-açúcar. Nelas, tal produtividade varia entre 75,8-94,7 e 101,0-119,9 t ha-1 quando respectivamente os teores de matéria orgânica o forem de 12,7-14,0 e 14,5-15,8 g dm-3 (0-0,20 m) e 11,8-12,8 e 13,1-14,0 g dm-3 (0,20-0,40 m).

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Biografia do Autor

Flávio Carlos Dalchiavon, Instituto Federal de Mato Grosso

Prof. Efetivo do Instituto Federal de Mato Grosso, Campus Campo Novo do Parecis, Deptº de Agronomia, Rodovia MT 235, Km 12, Zona Rural, C P 100, CEP: 78 360-000, Campo Novo do Parecis, MT.

Morel de Passos e Carvalho, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Profs. do Deptº de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, Ilha Solteira. SP.

Flávio Gomes de Andrade, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

Engº Agrº, UNESP, Ilha Solteira, SP.

Rafael Montanari, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Prof. da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/UEMS, Unidade Universitária de Aquidauana, Aquidauana, MS.

Marcelo Andreotti, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho

Profs. do Deptº de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, Ilha Solteira. SP.

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Publicado

2013-10-17

Como Citar

Dalchiavon, F. C., Carvalho, M. de P. e, Andrade, F. G. de, Montanari, R., & Andreotti, M. (2013). Produtividade da cana-de-açúcar e definição de zonas específicas de manejo do solo. Semina: Ciências Agrárias, 34(5), 2077–2088. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n5p2077

Edição

Seção

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