Crescimento e respostas fisiológicas do meloeiro inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1587Palavras-chave:
Cucumis melo L., Salinidade, Micorriza, Fotossíntese, Nutrição mineral.Resumo
Nas regiões áridas e semiáridas é comum a acumulação de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) vem sendo estudados nos últimos anos, havendo resultados que indicam que as associações micorrízicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O objetivo foi avaliar os efeitos da inoculação dos fungos micorrízicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 4, correspondendo a 2 tratamentos micorrízicos (plantas inoculadas e não inoculadas) e 4 níveis de salinidade (CEa): 0,5, 1,5, 3,0 e 4,5 dS m-1, com 4 repetições. Foram avaliadas a colonização micorrízica, o crescimento, as trocas gasosas foliares e os teores e conteúdos de N, P, K+, Na+ e Cl- nas plantas. A associação com FMA proporcionou um incremento na produção matéria seca da parte aérea e na área foliar; porém, este efeito benéfico decresceu com o aumento da salinidade. Os FMA também influenciaram de forma positiva a condutância estomática, taxa de transpiração e fotossintética. Os resultados mostraram um pico de colonização na CEa de 1,36 dS m-1 com tendência de redução a partir deste nível de salinidade. Verificou-se ainda que a associação simbiótica entre FMA e meloeiro proporcionou aumento nos totais extraídos de N, P e K+, principalmente nos níveis baixos e médios de salinidade, e redução na absorção dos íons potencialmente tóxicos (Na+ e Cl-) a partir da salinidade da água de irrigação de 3,0 dS m-1.
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