Organogênese in vitro de batata (Solanum tuberosum L.) cultivar Atlantic visando transformação genética

Autores

  • Rodrigo Kelson Silva Rezende Universidade Federal da Grande Dourados
  • Moacir Pasqual Universidade Federal de Lavras
  • Luciano Vilela Paiva Universidade Federal de Lavras
  • Renato Paiva Universidade Federal de Lavras
  • Tathiana Elisa Masetto Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1055

Palavras-chave:

Micropropagação, Cultura de tecidos, Agrobacterium tumefaciens.

Resumo

A obtenção de cultivares comerciais de batata com resistência a fitopatógenos é uma alternativa muito promissora que a engenharia genética pode proporcionar, através da introdução de genes exógenos visando transformação genética. Para tal, torna-se imprescindível estabelecer um sistema eficiente de transformação, e neste sentido a determinação de um protocolo de organogênese in vitro é o passo fundamental para este processo. Objetivou-se determinar um protocolo eficiente para a transformação genética de batata cv. Atlantic. A eficiência da organogênese in vitro é influenciada pelo tipo de explante e pelo tipo e concentrações de reguladores de crescimento utilizados. Segmentos internodais de batata cv. Atlantic apresentam melhor capacidade organogenética que explantes foliares. Recomenda-se utilizar o meio woody plant medium (WPM) suplementado com 1,0 mg L-1 de ácido naftaleno-acético (ANA) + 5,0 mg L-1 de zeatina ribosídeo (ZEA), para se obter brotações em segmentos internodais, sendo que a carbenicilina (Cb) adicionada a este meio potencializa esta formação. Para o processo de alongamento de brotos, este mesmo antibiótico quando adicionado ao meio WPM em concentrações crescentes (100; 250; 500 mg L-1) promove uma diminuição na altura de plantas, número de nós e comprimento radicular. Após o co-cultivo de segmentos internodais com Agrobacterium tumefaciens estas concentrações de Cb não são eficientes na eliminação da bactéria, o que compromete a organogênese. No entanto, é possível estabelecer um protocolo de organogênese in vitro de batata cv. Atlantic a partir de segmentos internodais não co-cultivados. Estes resultados serão úteis para futuros experimentos de transformação genética com esta e outras cultivares comerciais de batata.

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Biografia do Autor

Rodrigo Kelson Silva Rezende, Universidade Federal da Grande Dourados

Prof. da Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS.

Moacir Pasqual, Universidade Federal de Lavras

Prof. do Deptº de Agricultura, Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG.

Luciano Vilela Paiva, Universidade Federal de Lavras

Prof. do Deptº de Química, UFLA, Lavras, MG.

Renato Paiva, Universidade Federal de Lavras

Prof. do Deptº de Biologia, UFLA, Lavras, MG.

Tathiana Elisa Masetto, Universidade Federal da Grande Dourados

Profª do Deptº de Cências Agrárias, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Pato Branco, PR.

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Publicado

2013-06-24

Como Citar

Rezende, R. K. S., Pasqual, M., Paiva, L. V., Paiva, R., & Masetto, T. E. (2013). Organogênese in vitro de batata (Solanum tuberosum L.) cultivar Atlantic visando transformação genética. Semina: Ciências Agrárias, 34(3), 1055–1064. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1055

Edição

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