Influência do repertório no processo criativo em design

Autores

  • Caroline Salvan Pagnan Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG http://orcid.org/0000-0002-3641-928X
  • Edson José Carpintero Rezende Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG https://orcid.org/0000-0003-0692-0708
  • Heleno Polisseni Cordeiro Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
  • Graziele Silva de Matos Ribeiro Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG
  • Matheus Lazarini da Mata Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-2207.2019v10n2p9

Palavras-chave:

Inteligência, Processo Criativo, Design, Repertório

Resumo

O processo projetual na atividade do designer envolve etapas, nas quais são requeridas habilidades específicas do profissional. Uma das mais importantes é a tradução da demanda, ou do problema, em forma de soluções de projeto. O processo criativo é um dos principais aliados nessa tarefa, momento em que o designer deve estabelecer conexões entre conteúdos na busca por soluções inovadoras e coerentes com o contexto proposto. Como forma de promover o estabelecimento de conexões, o profissional deve ser munido de uma ampla bagagem de conhecimentos diversos, denominada repertório. Analisou-se, portanto, como a construção de um repertório rico em conteúdos ligados ao design e às experiências de vida influencia na eficiência do processo criativo. Foi construído um cenário de como a criatividade é estimulada ao longo da vida do ser humano, permitindo avaliar como ocorre a construção do repertório a partir das experiências vivenciadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Caroline Salvan Pagnan, Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Doutoranda em Design pela Universidade do Estado de Minas Gerais. 

Edson José Carpintero Rezende, Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Heleno Polisseni Cordeiro, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Graduação em Desenho Industrial pela Universidade do Estado de Minas Gerais

Graziele Silva de Matos Ribeiro, Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Graduação em Design de Produto pela Universidade do Estado de Minas Gerais

Matheus Lazarini da Mata, Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG

Graduação em Design de Produto pela Universidade do Estado de Minas Gerais

Referências

ARIETI, Silvano. Creativity: the magic synthesis. Nova Iorque: Basic Books, 1976.

BAHIA, Sara; NOGUEIRA, Sara Ibérico. A criatividade de estudantes universitários: difere de área para área de conhecimento? Revista Recrearte, Santiago de Compostela, ES, v. 3, p. 1-16, 2005.

BARBA, Lourenço Souza. Variabiliade comportamental aprendida. 1997. Dissertação (Mestrado em Psicologia Experimental) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2011.

BÜRDEK, Bernhard E. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: E. Blucher, 2006.

BUZAN, Tony. Mapas mentais: métodos criativos para estimular o raciocínio e usar ao máximo o potencial do seu cérebro. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

CUPERTINO, Christina; SAMPAIO, Thiago. Existe criatividade? a visão do behaviorismo radical. Porto Alegre, RS: Núcleo de Tecnologia Digital Aplicada à Educação, 2009. Disponível em: http://www.nuted.ufrgs.br/objetos_de_ aprendizagem/2009/criativas/midiateca/modulo_1/Criatividade%20na%20 perspectiva%20Behaviorista.pdf. Acesso em: 2 set. 2011.

DIAS, Ângela Álvares Correia; MOURA, Karina da Silva. Criatividade na rede: a potencialização de ideias criativas em ambientes hipertextuais de aprendizagem. Ciências & Cognição, Rio de Janeiro, RJ, v. 12, p. 62-71, 2007. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org. Acesso em: 24 ago. 2011.

FOUCAULT, Michel. The order of things: an archeology of the human sciences. Londres: Tavistock, 1997.

FREUD, Sigmund. Creativity and the unconscious. Nova Iorque: Harper & How, 1958.

GOMES, Luiz Vidal. Criatividade e design: um livro de desenho industrial para projeto de produto. Porto Alegre: sCHDs, 2011.

GROENENDIJK, Talita; JANSSEN, Tanja; RIJLAARSDAM, Gert; VAN DEN BERGH, Huub. Learning to be creative: The effects of observational learning on students’ design products and processes. Learning and Instruction, Oxford, OX, v. 28, p. 35-47, 2013.

GUIFORD, Joy Paul. Creativity. American Psychologist, Washington, DC, v. 5, p. 444-454, 1950.

HODGE, Susie. Quando o design é genial: 80 obras primas em detalhes. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.

KNELLER, George Frederick. Arte e ciência da criatividade. 17. ed. São Paulo: Ibrasa, 1978.

LELIS, Adriano. Estudo teórico da inteligência e da criatividade humana. Recrearte: La Revista Electrónica de Creatividad, Santiago de Compostela, 2007.

LÖBACH, Bernd. Desenho industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo: Blucher, 2001.

MITHEN, Steven. Creativity in human evolution and prehistory. London: Routledge, 1998.

MOLES, Abraham. Teoria dos objetos. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1981.

MUNARI, Bruno. Fantasia: invenção, criatividade e imaginação na comunicação visual. 2. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1987.

NIEMEYER, Lucy. Elementos de semiótica aplicados ao design. Rio de Janeiro: 2AB, 2009.

OLIVEIRA, Inês Guedes de; LOPES, Conceição. Design de criatividade: uma abordagem sistêmica na análise compreensiva da promoção e desenvolvimento da criatividade no quadro da experiência criativa e da pragmática de aprendizagens e de mudanças: contributo teórico da Escola de Pensamento de Palo Alto. In: SOPCOM, 4., 2005, Aveiro, PT. Actas do [...]. Lisboa, PT: SOPCOM, 2005. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/ oliveira-lopes-design-de%20criatividade-abordagem-sistemica.pdf. Acesso em: 5 mar. 2016.

OSBORN, Alex Faickney. Applied imagination. Nova Iorque: Scribner’s, 1953.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processo de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

PANTALEÃO, Lucas Farinelli; PINHEIRO, Olympio José. A intuição e o acaso no processo criativo: questões de metodologia para a inovação em design. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM DESIGN, 5., 2009, Bauru, SP. Anais [...]. Bauru, 2009. Bauru: UNESP, 2009. Disponível em: https://www.researchgate.net/.../220023042_A_intuicao_e_o_acaso_no_proc.... Acesso em: 5 mar. 2016.

PAZMINO, Ana Veronica. Como se cria: 40 métodos para design de produtos. São Paulo: Blucher, 2015.

PIAGET, Jean. A psicologia da criança. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968.

ROGERS, Carl. Tornar-se pessoa. Lisboa, PT: Moraes Editores, 1977.

TORRANCE, E. Paul. Torrance tests of creative thinking. Lexington: Personnel Press, 1966.

VAINSENCHER, Semira Adler. Criatividade em educação: problemas e sugestões. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1982. (Trabalho para discussão, n. 9).

WECHSLER, Solange Muglia. Avaliação multidimensional da criatividade: uma realidade necessária. In: WECHSLER, Solange Muglia. Avaliação psicológica: perspectiva internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. p. 231-259.

Downloads

Publicado

2019-09-05

Como Citar

Pagnan, C. S., Rezende, E. J. C., Cordeiro, H. P., Ribeiro, G. S. de M., & Mata, M. L. da. (2019). Influência do repertório no processo criativo em design. Projetica, 10(2), 9–24. https://doi.org/10.5433/2236-2207.2019v10n2p9

Edição

Seção

Design: Conhecimento, Gestão e Tecnologia

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.