O Design e seus desafios
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-2207.2018v9n2Suplp43Palabras clave:
Design, Filosofia do design, Mundo artificialResumen
A proposta dessa comunicação é refletir sobre as questões que permeiam a constituição do design como um processo social e suas consequências para a forma em que vivemos. A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, aconteceram transformações marcantes para a história da humanidade. Como o design despontou a partir desses acontecimentos, seu surgimento está, portanto, relacionado a um determinado estágio da história do capitalismo e teve um papel fundamental na criação da riqueza industrial. No entanto, com o decorrer do tempo, a atuação da disciplina foi ampliada, ou seja, o design deixou de se ocupar com a aparência das coisas projetadas por engenheiros e cientistas, passando a atuar em outros universos, tais como: cidades, paisagens, nações, corpos, genes, e conforme Latour vai defender, até mesmo na própria natureza. Como reflexo dessa ampliação do design, observa-se mudanças na forma como interagimos com os objetos.Descargas
Citas
FORTY, Adrian. Objeto de desejo: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naif, 2007.
HOBSBAWM, Eric John Ernest. A era das revoluções: Europa 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
KLIAUGA, Andréa Madeira; FERRANTE, Maurizio. Metalurgia básica para ourives e designers: do metal à joia. São Paulo: Blucher, 2009.
LATOUR, Bruno. A cautious Prometheus? A few steps toward a philosophy of design (with special attention to Peter Sloterdijk). In: ANNUAL INTERNATIONAL CONFERENCE OF THE DESIGN HISTORY SOCIETY, 2008, Falmouth, MA. Proceedings... Irvine, CA: Universal Publishers, 2009. E-books, p. 2-10.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
NATIONAL MUSEUMS LIVERPOOL. Artwork details. Disponível em: http://www.liverpoolmuseums.org.uk/picture-of-month/displaypicture. aspx?id=299. Acesso em: 11 jan. 2018.
OOSTERLING, Henk. Dasein as design or: must the design save the world? Melintas, Bandung, v. 25, n. 1, p. 1-22, 2009. Disponível em: http://journal. unpar.ac.id/index.php/melintas/article/viewFile/930/914. Acesso em: 11 jan. 2018.
SLOTERDIJK, Peter. Esferas I: burbujas. Madrid: Siruela, 2003.
TATE. Social sculpture. Disponível em: https://www.tate.org.uk/art/artterms/s/social-sculpture. Acesso em: 11 jan. 2018.
TURNER, Victor Witter. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes, 1974.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Projética está licenciada sob a Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International. Os autores detém os direitos autorais e concedem à revista o direito de exclusividade de primeira publicação.
Os autores dos trabalhos aprovados autorizam Projética a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores.