Entre técnica y reflexión: un estudio de la función de las bibliotecas públicas a partir de la teoría crítica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2020v25n4p377

Palabras clave:

Función social de las bibliotecas públicas, Biblioteca pública, Teoría crítica, Makerspace

Resumen

Introduction: Las bibliotecas públicas se convierten en espacios de emancipación a través de los intercambios y prácticas que conectan y transforman los ciudadanos y, en consecuencia, a la sociedad en la que viven. Por lo tanto, la pregunta es: ¿está el bibliotecario preparado para promover acciones que contribuyan a la formación de seres autónomos y críticos y está eso entre sus objetivos?
Objetivo: Establecer la interrelación entre el papel de la biblioteca pública, la razón subjetiva (técnica) y la razón objetiva (emancipadora) a través de la teoría crítica y especialmente los filósofos Adorno y Horkheimer. Se discuten los elementos fundamentales de la teoría crítica, el papel del bibliotecario en el proceso emancipatorio de los usuarios, destacando la dimensión social de las bibliotecas públicas como makerspaces, y presenta los resultados obtenidos de la aplicación de un cuestionario a dos coordinadores de bibliotecas públicas.
Metodología: Se utilizó el método de "Análisis de contenido", y más específicamente la técnica "Análisis categórico", cuyas categorías se establecieron a posteriori.
Resultados: Se evidenció que, además de la dimensión técnica que aporta la biblioteca pública inherente a su funcionamiento, hay otras dimensiones que requieren una mayor reflexión, ya que el bibliotecario posee también una función de mediador y educador de información en sentido amplio, guiando el acceso, búsqueda de información y fomento de la disposición de los usuarios a aprender.
Conclusión: El proceso emancipatorio, basado en la contribución de la teoría crítica, impregna la reflexión, la sensibilización y la independencia. Organizar los espacios de las bibliotecas públicas para instigar el deseo de aprender, facilitar el acceso y la búsqueda de información es un paso importante para promover la autonomía.

Biografía del autor/a

Mariana Rodrigues Gomes de Mello, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Estudiante de doctorado en Ciencias de la Información en la Universidade Estadual Paulista - UNESP

Daniel Martínez-Ávila, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Doctorado en Documentación por la Universidad Carlos III de Madrid

 

Leda Maria Araujo, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Máster en Ciencias de la Información por la Universidade Estadual Paulista - UNESP

Marta Lígia Pomim Valentim, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Doctorado en Conocimiento e Inteligencia Organizacional por la Universidad de Salamanca - USAL

Citas

ADORNO, T. W; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

ADORNO, T. W. Educação e emancipação. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

ALMEIDA, M. C. B. A ação cultural do bibliotecário: grandeza de um papel e limitações da prática. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v.20, n.1/4, p.31-38, jan./dez. 1987. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2011/08/pdf_bf26644cf9_0018444.pdf. Acesso em: 14 ago. 2019.

ALMEIDA JUNIOR, O. F. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: EDUEL, 1997.

ARISTÓTELES. Tópicos: dos argumentos sofísticos. In: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p.533. (Os Pensadores, 4).

SANTOS NETO, J. A.; ZANINELLI, T. B. Biblioteca escolar como makerspace: um estudo de caso na Biblioteca Abraham Lincoln. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v.13, número especializado, p. 2633-2656, 2017. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/res/download/42026. Acesso em: 14 ago. 2019.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2009.

CONTRIN, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.

DEMO, P. Ambivalência da Sociedade da Informação. Ciência da Informação, Brasília, v.29, n.2, p.37-42, maio/ago. 2000. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/885/920 Acesso em: 14 ago. 2019.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

GASQUE, K. C. G. D.; CASARIN, H. C. S. Bibliotecas escolares: tendências globais. Em Questão, Porto Alegre, v.22, n.3, p.36-55, set./dez. 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/60697. Acesso em: 14 mar. 2019.

HORKHEIMER, M. Eclipse da razão. São Paulo: Centauro, 2013.

JACINTO, S. O. A biblioteca pública e os deficientes físicos. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v.4, n.2, p.89-104, jul./dez. 2004. Disponível em: http://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/92/146. Acesso em: 28 jan. 2019.

JOHNSON, D. Power up!/The new school library. Leveraging Teacher Leadership, v.71, n.2, p.84-85, Oct. 2013.

KANT, I. Textos seletos. 2.ed. São Paulo: Vozes, 1985.

MARCUSE, H. Cultura e sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998. v.2.

MANIFESTO DA UNESCO, 1994. Disponível em:https://www.ifla.org/files/assets/public-libraries/publications/PL-manifesto/plmanifesto-pt.pdf. Acesso em: 20 mar. 2019.

MARQUINA, J. Makerspaces en bibliotecas: el fenómeno Bibliomakers. 2017. Disponível em: http://www. Julianmarquina.es/makerspaces-en-bibliotecas-elfenomeno-bibliomakers/. Acesso em: 20 mar. 2019.

MOREIRA, W.; MORAES, I. S. O assunto “classificação” na literatura brasileira de Ciência da Informação: uma análise nos anais do ENANCIB (2003-2014). Informação & Informação, Londrina, v.24, n.1, p.226-246, 2019. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/issue/view/1527. Acesso em: 19 mar. 2019.

MOURA, L. D. Construindo a cidadania. São Paulo: Makron Books, 1996. p.104.

OLIVEIRA, L. M. B. On arches and stones, places and experiments: Public libraries and democratic society. Transinformação, Campinas, v.29, n.2, p. 203-210, maio/ago. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-7862017000200203&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 15 mar. 2019.

RIGHETTO, G. G; CUNHA, M. F. V.; VITORINO, E. V. O papel social do bibliotecário voltado às pessoas trans: aproximações teóricas. Em Questão, Porto Alegre, v.25, n.1, p.212-238, jan./abr. 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/80877/50330 Acesso em: 24 abr. 2019.

SHERA, J. H. Epistemologia Social e Biblioteconomia. Ciência da Informação, Brasília, v.6, n.1, p.9-12, 1977. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/92/92. Acesso em: 14 ago. 2019.

SILVA, C. R.; GOBBI, B. C.; Simão, A. A. O uso da análise de conteúdo como uma ferramenta para a pesquisa qualitativa: descrição e aplicação do método. Organizações Rurais Agroindustriais, v.7, n.1, p.70-81, 2005. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/878/87817147006.pdf. Acesso em: 14 ago. 2019.

SILVA, E.; VALENTIM, M. L. P. Avaliação da aplicação do método análise do conteúdo em pesquisas sobre processos de gestão da informação e do conhecimento como subsídios para a geração de inovação. Informação & Informação, Londrina, v.24, n.1, p. 326-355, jan./abr. 2019. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/31957/pdf. Acesso em: 14 ago. 2019.

TOTTERDELL, B. Public library purpose: a reader. London: Clive Bingley, 1978.

Publicado

2020-12-26

Cómo citar

Mello, M. R. G. de, Martínez-Ávila, D., Araujo, L. M., & Valentim, M. L. P. (2020). Entre técnica y reflexión: un estudio de la función de las bibliotecas públicas a partir de la teoría crítica. Informação & Informação, 25(4), 377–401. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2020v25n4p377

Número

Sección

Artigos