A dimensão socioespacial do conhecimento como traço existencial do homem e de seu território

Autores/as

  • Lucileide Andrade de Lima do Nascimento Universidade Federal do Espirito Santo
  • Emir José Suaiden Universidade de Brasília.

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2015v20n1p01

Palabras clave:

Informação e Sociedade, Socialização do Conhecimento, Território e Informação, Controle social e Informação.

Resumen

Introdução: Apresenta resultados de pesquisa sobre a produção científica registrada em Ciência da Informação, a partir de dados empíricos obtidos em pesquisa bibliométrica sobre um corpus da literatura da área no Brasil, produzido por grupo de pesquisadores representativos, no período de 1993 a 2013, destacando as relações apresentadas no processo de consagração e de legitimação e cotejando-as com os aspectos teóricos relativos aos processos de produção e reprodução na literatura científica, assim como à distinção atribuída pela comunidade a pesquisadores e instituições.

Objetivo: Analisa, partindo de configurações bibliométricas, as características e as relações que essa produção apresenta e como se destacam seus componentes.

Metodologia: Identifica os artigos científicos dos 15 pesquisadores com a produção mais expressiva no período de 1993 a 2013, partindo de um levantamento bibliométrico dos periódicos vigentes, indexados na Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos de Ciência da Informação (Brapci). Analisa os artigos científicos, identificando seus temas e relacionando seus autores às instituições e às posições que representam, para posterior organização numa planilha eletrônica, geradora dos gráficos utilizados. Com a mesma estratégia, incorpora a filiação dos autores e suas posições como pesquisadores junto ao CNPq. Completa a identificação com a busca de informações sobre a situação da pós-graduação em CI no Brasil e das posições dos grupos de pesquisa e dos pesquisadores para uma visualização sincrônica do contexto.

Resultados: Destaca que um terço dos autores faz parte do rol de pesquisadores do CNPq e que as instituições de maior destaque na área da CI, cujos programas são os mais antigos e contam com doutorado, abrigam a maioria dos pesquisadores CNPq.

Conclusões: Observa que a legitimação e a distinção decorrem do tempo de poder, ou seja, da permanência em situação capaz de organizar e estruturar condições de produção mais estáveis e, portanto, com melhores oportunidades de sucesso. As reflexões sobre os três aspectos críticos do processo de pesquisa científica, a produção, a reprodução e a distinção, apresentam singularidades que ilustram as convergências para a concretude do processo legitimador das instâncias de consagração na comunidade de experiências desse campo de produção científica.

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Biografía del autor/a

Lucileide Andrade de Lima do Nascimento, Universidade Federal do Espirito Santo

Doutoranda pelo Programa de Doutorado Interinstitucional em Ciência da Informação UFES-UnB (DINTER UFES-UnB) - oferecido pela Universidade de Brasília (UnB). Professora do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). 

Emir José Suaiden, Universidade de Brasília.

Doutor em Ciência da Informação pelo Universidad Complutense de Madrid, Espanha.Professor da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB).

Publicado

2015-05-26

Cómo citar

Nascimento, L. A. de L. do, & Suaiden, E. J. (2015). A dimensão socioespacial do conhecimento como traço existencial do homem e de seu território. Informação & Informação, 20(1), 01–25. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2015v20n1p01

Número

Sección

Artigos