Social visibility of transgender individuals and knowledge organization systems

Authors

  • Marcia Maria Melo Quintslr Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Bianca da Costa Maia Lopes Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Fernanda do Valle Galvão Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Michelle Louise Guimarães da Silva Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n2p235

Keywords:

Knowledge Organization, Language, Transgender Individuals, Visibility

Abstract

Introduction: This research approaches the gender domain in the Knowledge Organization according to a sociopolitical analytical bias, in order to investigate the social uses of language in this domain, particularly in the context of the Brazilian transgender population. Objetives: It aims to verify the existence, or its viability, of a language capable of expressing effectively the specific reality of this population. Methodology: It starts from a specialized bibliographic review of the domain of gender studies and the Knowledge Organization, combined with theoretical references of sociology. Then, two fronts of documentary analysis are undertaken: the first, on the horizon of languages and recurrent classifications in the areas of health and public statistics, dominated by the binary sexual pattern. The second, based on the specific case of the Pedro II School, affirms the recognition of gender diversity, investigating the repercussions of this action on a social network. Results and conclusions:  The results point to the absence of a place of speech recognized by the mentioned groups, leaving to the Knowledge Organization the challenge of understanding the classificatory limits and, simultaneously, to contribute a continuous and emancipatory production of meanings to the gender domain.

Author Biographies

Marcia Maria Melo Quintslr, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mestranda do Programa de pós-graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Bianca da Costa Maia Lopes, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mestranda do Programa de pós-graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fernanda do Valle Galvão, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mestranda do Programa de pós-graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Michelle Louise Guimarães da Silva, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mestranda do Programa de pós-graduação em Ciência da Informação, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

References

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz diferença. In: Estudos Feministas, Florianópolis 19 (2), pp. 336, maio-agosto/2011.
BENTO, Berenice; PELÚCIO, Larissa. Despatologização do gênero: a politização das identidades abjetas. In: Estudos Feministas, Florianópolis, 20 (2), pp. 256, maio-agosto/2012a.
________. Vivências trans: desafios, dissidência e conformações. In: Estudos Feministas, Florianópolis, pp. 485-488, maio-agosto/2012b.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2008a.
________. Escritos de educação (Org. Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani). Petrópolis: Vozes, 2007
________. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Papirus Editora, 2008b.
BRAMAN, Sandra. Forms and Phases of Power: The Bias of the Informational State. In: Change of state: Information, policy, and power, pp. 9-38. Cambridge, MA: MIT Press. 2006.
CAPURRO, Rafael. What is information science for? A philosophical reflection. Conceptions of library and information science, p. 82-96, 1992.
CERVERA, Julia Pérez; FRANCO, Paki Venegas. Manual para o uso não sexista da linguagem. Trad. Beatriz Cannabrava. Montevideo: REPEM, 2006.
DAHLBERG, Ingetraut. Knowledge Organization: a new Science? Knowl. Org. 33, n.1, 2006 pp. 11-19.
DE MATOS, Maria Izilda S. Estudos de gênero: percursos e possibilidades na historiografia contemporânea. Cadernos Pagu, n. 11, p. 67-75, 1998.
FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. In: Cadernos Pagu, n. 1718, p. 9-79, 2002.
FOSKETT, A. C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973.
GARCÍA GUTIÉRREZ, A. Desclassification in Knowledge Organization: a postepistemological essay. Transinformação, Campinas, v.23, n.1, p. 5-14, jan./abr., 2011.
GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Análise de domínio como perspectiva metodológica em organização da informação. Ciência da Informação, v. 43, n. 1, 2015.
HARAWAY, Donna. Gênero para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. In: Cadernos Pagu, n. 22, p. 201-246, 2004.
HJØRLAND, Birger. What is Knowledge Organization (KO)? In. Knowledge Organization, 35(3/2), 86-101.
MIRANDA, Marcos Luiz Cavalcanti de. A organização do etnoconhecimento: a representação do conhecimento afrodescendente em Religião na CDD. In. VIII Enancib – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, GT 2: Organização e Representação do Conhecimento Comunicação Oral, 28 a 31 de outubro de 2007, Salvador.
MIRANDA, Marcos Luiz Cavalcanti de; PARANHOS, João Paulo Borges; OLIVEIRA, Jonathan Xisto de; PAES, Michelle Salles. Organização e representação do conhecimento em religiões yorubanas na Library of Congress Subject Headings. In: Desafios e perspectivas científicas para a organização e representação do conhecimento na atualidade. Orgs. José Augusto Chaves Guimarães e Vera Dobedei. Sociedade Brasileira de Organização do Conhecimento (ISKO-Brasil), Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEPE). Marília, São Paulo. 2012.
ORTIZ, Renato (org.). 1983. Bourdieu – Sociologia. São Paulo: Ática. Coleção Grandes Cientistas Sociais, vol. 39. p.156-183.
PINHO, Fabio Assis; GUIMARÃES, José Augusto Chaves. Os desafios da representação do conhecimento face à homossexualidade masculina. In: Desafios e perspectivas científicas para a organização e representação do conhecimento na atualidade. Orgs. José Augusto Chaves Guimarães e Vera Dobedei. Sociedade Brasileira de Organização do Conhecimento (ISKO-Brasil), Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEPE). Marília, São Paulo. 2012.
PINSKY, Carla Bassanezi. Estudos de gênero e história social. In: Estudos Feministas, Florianópolis. 17(1), pp. 159-189, janeiro-abril/2009.
SOUZA, Rosali Fernandez de. Organização do conhecimento. In: TOUTAIN, Lídia M. B. B. (org.). Para entender a Ciência da Informação. Salvador: EDUFBA, 2007. p. 103-124.
TGEU. Disponível em: http://tgeu.org/. Acesso em 30 nov. 2016.
VIGNAUX, Georges. O demônio da classificação: pensar, organizar. Instituto Piaget, 1999, Éditions du Sueil, 1999.

Published

2017-10-29

How to Cite

Quintslr, M. M. M., Lopes, B. da C. M., Galvão, F. do V., & Silva, M. L. G. da. (2017). Social visibility of transgender individuals and knowledge organization systems. Informação & Informação, 22(2), 235–264. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n2p235

Issue

Section

Artigos