Experiencias de Economía Solidaria en el Territorio de Sisal-Bahía-Brasil – 1990-2013: ambigüedades y contradicciones
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2023v32n2p87Palabras clave:
economía solidaria, asociativismo, cooperativismo, sindicalismo rural, Territorio de SisalResumen
El debate sobre la economía solidaria alcanzó expresividad en las dos últimas décadas en Brasil, siendo planteado como alternativa al modo de producción capitalista. Empíricamente, proliferan organizaciones y prácticas que se asumen como experiencias de economía solidaria. Este texto se propone investigar las estrategias emprendidas por formas organizacionales sindicales, asociativas y cooperativas en el Territorio de Sisal (Bahía, Brasil), que se asumen como experiencias de economía solidaria. El artículo está estructurado en cuatro secciones. Además de las consideraciones introductorias y finales, el cuerpo central del trabajo se dedica primeramente al debate de las tensiones teórico-políticas en torno de la economía solidaria, con apoyo en una revisión de la literatura. Seguidamente, se realiza una reflexión crítica acerca de las ambigüedades y contradicciones de algunas organizaciones sociales con importante actuación en el Territorio de Sisal, apoyándose en una investigación documental que comprendió el análisis de los informes de actividades, fragmentos de periódicos e informativos, reseñas de los sitios pertenecientes a sindicatos, asociaciones y cooperativas, así como en el trabajo de campo, por medio de testimonios obtenidos en entrevistas a representantes de organizaciones que se reconocen como de economía solidaria. A modo de conclusión, señalamos cómo algunas experiencias asociativas, cooperativistas y sindicalistas en el Territorio de Sisal modificaron sus discursos y prácticas, permitiéndonos problematizar su vinculación con los principios de la economía solidaria.
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