Población en Situación de Calle, Territorio Usado y las Políticas Públicas de Recepción Institucional
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2021v30n2p47Palabras clave:
Población en situación de calle, Instituciones de recepción, Territorio.Resumen
A partir de luchas sociales, recientemente, la población en situación de calle obtuve importantes logros, como la implantación de Política Nacional para la Población en Situación de Calle (2009), que posibilitó una acción coordenada en el territorio, con la finalidad de garantizar la realización de derechos, entre los cuales la recepción institucional. Sin embargo, tales políticas enfrentan problemas en su ejecución, incluso siendo rechazadas por parte de grupos a que se direcciona. Delante de esa problemática, a partir de la realidad del municipio de Campos dos Goytacazes/RJ, el presente trabajo busca comprender como la población en situación de calle se relaciona con las políticas públicas de recepción institucional. Se pretende analizar los factores que los llevan a aceptar o a rechazar la permanencia en los equipamientos. El trabajo es de naturaleza cualitativa y fue desarrollado a partir de pesquisas bibliográfica y documental, además de trabajos de campo en las calles y en instituciones de recepción, así como entrevistas. El estudio permite considerar que, mientras constituyan avances significativos en el campo asistencial, tales políticas necesitan de perfeccionamiento en su ejecución, considerando la existencia de factores que conflictúan con las reales necesidades de ese grupo poblacional.Descargas
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