Aproximación a los Flujos Migratorios en la Dinámica de Urbanización de los Cerrados Baianos: una mirada sobre las ciudades de Barreiras y Luís Eduardo Magalhães

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2447-1747.2021v30n1p205

Palabras clave:

Migraciones, Cerrados, Crecimiento urbano.

Resumen

Desde la década de 1960, la sabana brasileña (los “cerrados”) ha sido objeto de políticas gubernamentales que estimularon su ocupación poblacional y su explotación económica. Las acciones de la Empresa Brasileña de Investigación Agrícola (EMBRAPA) y del Programa de Cooperación Japonesa-Brasileña para el Desarrollo de los Cerrados (PRODECER) fueron decisivas para la implementación de tecnologías que viabilizaron la expansión agrícola en los cerrados, con la introducción de la llamada "agricultura moderna", generando la atracción de significativos flujos migratorios. En este marco, el presente texto pretende caracterizar los procesos migratorios y las transformaciones promovidas por la dinámica de ocupación de los cerrados bahianos, tomando como referencia las ciudades de Barreiras y de Luis Eduardo Magalháes. La investigación se basó sobre bibliografía especializada en migración y estudios en torno a las denominadas "ciudades agroindustriales" en el oeste de Bahía. También se consideraron los datos secundarios provenientes del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) y la información aportada por sitios web de empresas inmobiliarias y periódicos en línea en el oeste de Bahía. Los resultados del proceso de ocupación de los cerrados bahianos promovieron el crecimiento acelerado de las ciudades, el surgimiento de nuevas ciudades, la intensificación del proceso de urbanización y la producción de segregación socioespacial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Elton Andrade dos Santos, Universidad Estatal de Bahía

Estudiante de maestría en el Programa de Postgrado en Estudios Territoriales - PROET en el Departamento de Ciencias Exactas y de la Tierra - DCET, Campus I de la UNEB.

Agripino Souza Coelho Neto, Universidad Estatal de Bahía

Doctor en Geografía por la Universidade Federal Fuminense (UFF). Catedrático del Departamento de Ciencias Exactas y de la Tierra de la Universidad Estatal de Bahía (UNEB).

Citas

ALVES, Vicente Eudes Lemos. Mobilização e modernização nos cerrados piauienses: formação territorial no império do agronegócio. 305 p. Tese (Doutorado em Geografia), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

BAENINGER, Rosana. Migrações internas no Brasil século 21: evidências empíricas e desafios conceituais. Mobilidade especial da população: desafios teóricos e metodológicos para o seu estudo. Campinas: Nepo/Unicamp, p. 71-93, 2011.

BECKER, Olga Maria Schild. Mobilidade espacial da população: conceitos, tipologia, contextos. Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 319-367, 1997.

BEZERRA, Juscelino Eudâmidas. Agronegócio e a nova divisão social e territorial do trabalho agropecuário formal no Nordeste. 2008. 259f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2008.

BRANDÃO, Paulo Roberto Baqueiro. A formação territorial do Oeste Baiano: a constituição do "Além São Francisco" (1827-1985). Geotextos (Salvador), v. 6, p. 35-50, 2010.

DOS SANTOS, Camila Dutra. Difusão do agronegócio e reestruturação urbano-regional no Oeste Baiano. GeoTextos, v. 12, n. 1, 2016.
ELIAS, Denise. Ensaios sobre os espaços agrícolas de exclusão. Revista Nera, n. 8, p. 29-51, 2006.

GAUDEMAR, J.P. de. Mobilité du travail et accumulation du capital. Paris: François Maspero, 1976.

GEOFUSION. Novo estudo da Geofusion revela informações sobre o interior do Brasil. 2016. Disponível em: https://blog.geofusion.com.br/novo-estudo-da-geofusion-revela-informacoes-sobre-o-interior-do-brasil. Acesso em: jun 2020.

GÓES, Liliane Matos. Abordagem sistêmica aplicada aos complexos agroindustriais da soja e do algodão no território do extremo oeste da Bahia. 218p. 2011. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2011.

GOIÁS. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de Goiás. Ranking dos Municípios Goianos. Goiânia: SEPLAN, 2010.

HAESBAERT. R. Desterritorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: EDUFF, 1997.

HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

KLEIN, Maria Regina; MASSUQUETTI, Angélica; SPRICIGO, Gisele. Migrações internas: um estudo do município de Novo Hamburgo (RS). Ensaios FEE, v. 33, n. 2, 2012.

LEE, Everett S. Uma teoria sobre a migração. Migração interna: textos selecionados. 1980.

MARANDOLA JR, Eduardo; DAL GALLO, Priscila Marchiori. Ser migrante: implicações territoriais e existenciais da migração. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 27, n. 2, p. 407-424, 2010.

MONDARDO, Marcos Leandro. A “territorialização” do agronegócio globalizado em Barreiras-BA: migração sulista, reestruturação produtiva e contradições sócioterritoriais. REVISTA NERA, n. 17, p. 112-130, 2012.

MOURA, Hélio Augusto. Migração interna: textos selecionados. Banco do Nordeste do Brasil, Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste, 1980.

OJIMA, Ricardo; MARANDOLA JR, Eduardo. Mobilidade populacional e um novo significado para as cidades: dispersão urbana e reflexiva na dinâmica regional não metropolitana. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 14, n. 2, p. 103, 2012

OLIVEIRA, Maria Aparecida Brito. Do Além São Francisco ao Novo Oeste: uma investigação das políticas do Estado ao longo da formação territorial. 2015.

RACZYNSKI, Dagmar. La movilidad territorial de la población en América Latina: perspectivas de análisis y lineamientos de investigación. Universidad Nacional Autónoma de México, 1983.

RAVENSTEIN, Ernest George. As leis das migrações. Migração interna, textos selecionados. Fortaleza: BNB/ETENE, p. 25-88, 1980.

RIGOTTI, José Irineu Rangel. VII. Dados censitários e técnicas de análise das migrações no Brasil: avanços e lacunas. Mobilidade especial da população: desafios teóricos e metodológicos para o seu estudo. Campinas: Nepo/Unicamp, p. 141-155, 2011.

RIOS FILHO, J. N. V. As “novas” formas espaciais urbanas da agricultura: as cidades do agronegócio do Oeste Baiano e a cidade-campo em Salvador/BA. Salvador, 2017.

RIOS FILHO, J. N. V. Segregação socioespacial na cidade do agronegócio de Luís Eduardo Magalhães (BA). 2012. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências, 2012.

SALIM, Celso A. Migração. o fato e a controvérsia teórica. Encontro Nacional de Estudos Populacionais. São Paulo. Campinas: ABEP, 1992.

SANTOS, Clóvis Caribé Menezes dos. Oeste da Bahia: modernização com (des) articulação econômica e social de uma região. 239f.Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Federal da Bahia, Salvador. 2007

SINGER, P. Migrações internas: considerações teóricas sobre o seu estudo. In: MOURA, H. A. de (Coord.). Migração interna: textos selecionados. Fortaleza: BNB/ETENE, p. 211-24, 1980

TODARO, Michel P. A Model of Labour Migration and Urban Unemployment in Less Developed Countries. American Economic Review, v. 59, n. 1, 1969.

WESZ JUNIOR, V. J. O mercado da soja no Brasil e na Argentina: semelhanças, diferenças e interconexões. Século XXI. Revista de Ciências Sociais, v. 4, n. 1, p. 114-161, jan/jun. 2014.

WOOD, Charles H. Equilibrium and historical-structural perspectives on migration.
International Migration Review, v. 16, n. 2, p. 298-319, 1982.

Publicado

2020-12-30

Cómo citar

Santos, E. A. dos, & Coelho Neto, A. S. (2020). Aproximación a los Flujos Migratorios en la Dinámica de Urbanización de los Cerrados Baianos: una mirada sobre las ciudades de Barreiras y Luís Eduardo Magalhães. Geografia (Londrina), 30(1), 205–225. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2021v30n1p205

Número

Sección

Artículos