Produtor familiar e a monopolização do território pelo capital industrial
DOI:
https://doi.org/10.5433/2447-1747.2000v9n2p129Palabras clave:
Avicultura, Monopolização do território, Capital industrial, Renda da terra, Produtor familiar.Resumen
Este trabalho faz uma análise de um estudo de caso sobre a avicultura para entender as relações mantidas entre o produtor e a indústria no processo de monopolização do território pelo capital industrial monopolista. Para tanto, conta com uma pequena consideração teórica onde se coloca a linha de pensamento adotada – a da renda da terra. Preocupamo-nos neste estudo com o pequeno produtor familiar que mesmo sob a intensa tecnificação do campo e com perspectivas de serem expropriados pelo capital industrial e financeiro tem sobrevivido nos últimos 30 anos. Por outro lado, vale salientar que esse pequeno produtor familiar encontrou um meio alternativo para a sua permanência no campo se subordinando ao capital industrial que, no caso da avicultura, passou a trabalhar no chamado sistema de “integração” ou de parceria agrícola. O capital industrial encontrou um meio de se apropriar da renda produzida pelo produtor familiar, ou seja, através das relações de produção não capitalistas, para contraditoriamente fazer a sua acumulação de capital. Esta relação conta com um produtor que, para não ser excluído do sistema, aceita, mesmo que insatisfeito, as inovações tecnológicas que a indústria impõe. Há que se ressaltar que mesmo nessa relação "perversa" os produtores tem mantido o vínculo com a empresa uma vez que além de obter uma pequena renda contam também com o valor agregado oriundo do processo produtivo.
Descargas
Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor y la obra está bajo licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Esta licencia permite a terceros distribuir, remezclar, adaptar y desarrollar el material en cualquier medio o formato únicamente con fines no comerciales, dando el debido crédito a la autoría y a la publicación inicial en esta revista.
La revista se reserva el derecho de introducir cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales con el fin de mantener el nivel culto de la lengua y la credibilidad del vehículo. No obstante, respetará el estilo de redacción de los autores. Los cambios, correcciones o sugerencias de carácter conceptual se enviarán a los autores cuando sea necesario.