Sobre o exílio em Clarice Lispector

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25760

Palabras clave:

Clarice Lispector, Literatura, Exílio

Resumen

A proposta deste trabalho é problematizar o exílio em Clarice Lispector, tendo como foco central o livro Água viva (1973), mas valendo-se também de seu livro póstumo intitulado Um sopro de vida: pulsações (1978), além de alguns de seus contos. O exílio é aqui entendido como forma de ler o vazio em Clarice Lispector, processo que faz interrogar tanto a relação entre bem comum e política, como a dimensão do outro. Num primeiro momento, este trabalho se centrará nas reflexões de C.L. sobre o espelho, presentes em Água viva, e, posteriormente, irá focalizar a relação entre linguagem e negatividade que se estabelece em alguns de seus textos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Valdir Olivo Júnior, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Doutorando em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Infancia e historia. Destrucción de la experiencia y origen de la historia. Tradução: Silvio Mattoni. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2007.

AGAMBEN, Giorgio. O cinema de Guy Debord. Tradução: Antônio Carlos Santos. Paris: Desclée de Brouwer, 2004.

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Tradução: Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.

BARTHES, Roland. A câmara clara. Tradução: Júlio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

BARTHES, Roland. Neutro. Tradução: Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BATAILLE, Georges. La literatura y el mal. Ediciones El aleph, 2000. Disponível em: http://www.elaleph.com/libro/La-Literatura-y-el-Mal-de-GeorgesBataille/691710/. Acesso em: 10 jul. 2012.

BORGES, Jorge Luis. El jardín de los senderos que se bifurca. In: BORGES, Jorge Luis. Obras completas. Buenos Aires: Emecé, 2007. t.1.

DELEUZE, Gilles. Imagem-tempo. Tradução: Eloisa de Araujo Ribeiro. Brasiliense: São Paulo, 2007.

FREUD, Sigmund. O mal-estar na cultura. Tradução: Renato Zwick. Rio de Janeiro: L&PM, 2010.

LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G.H. Buenos Aires. São Paulo, Rio de Janeiro e Lima: ALLCA XXI, 1996.

LISPECTOR, Clarice. A imitação da rosa. Rio de Janeiro: Arte nova, 1973.

LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo: Ática, 1979.

LISPECTOR, Clarice. Um sopro de vida: pulsações. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.

NANCY, Jean-Luc. El sentido del mundo. Tradução: Jorge Manuel Casas. Buenos Aires: La marca, 2003.

NANCY, Jean-Luc. El ser singular plural. Tradução: Antônio Tudela Sancho. Madrid: Arena, 2006.

NANCY, Jean-Luc. La comunidade enfrentada. Tradução: Juan Manuel Garrido. Buenos Aires: La cebra, 2002.

NANCY, Jean-Luc. La existencia exiliada. Archipiélago, Barcelona, n. 26, 1996.

ROA BASTOS, Augusto. El Baldío. Buenos Aires: Losada, 2005.

TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

WALDMAN, Berta. A retórica do silêncio em Clarice Lispector. In: JUNQUEIRA FILHO, L. C. U. (org.). Silêncios e luzes: Sobre a experiência psíquica do vazio e da forma. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

Publicado

2012-04-24

Cómo citar

Júnior, V. O. (2012). Sobre o exílio em Clarice Lispector. Estação Literária, 10(2Supl), 63–80. https://doi.org/10.5433/el.2012v10.e25760

Número

Sección

Artigos do Dossiê Temático