Resonancias del discurso de la peligrosidad en adolescentes que han pasado por reformatorios: un caso de estudio
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.47348Palabras clave:
adolescencia, experiencia en reformatorio, peligrosidad, actuación, psicoanálisisResumen
Este artículo objetiva analizar las resonancias del discurso de peligrosidad en la trayectoria de adolescentes que han pasado por reformatorios. Se utilizó un estudio de caso de un adolescente, a partir del análisis de las historias clínicas de algunas instituciones de atención por las que pasó, así como entrevistas en profundidad realizadas con él y los profesionales que lo acompañaron. Los datos encontrados fueron analizados desde la perspectiva teórica del psicoanálisis sobre la adolescencia y de la noción de peligrosidad en Foucault. La lógica institucional del cuidado sigue centrada en la disciplina, debilitando su trabajo con los adolescentes, y la mirada institucional unívoca sobre la acción adolescente no abre espacio a nuevas identificaciones, ratificando el estigma de peligrosidad y fortaleciendo su exclusión social. Esperamos contribuir a la deconstrucción de la esencialización de la peligrosidad atribuida a los adolescentes institucionalizados y socialmente vulnerables, aportando nuevas perspectivas sobre el cruce adolescente y el papel de la experiencia en reformatorio para este público.
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