“Las profesoras dicen que soy lenta": el autoconcepto en la interfase educación y salud
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n1p98Palabras clave:
autoconceito, queixa escolar, rodas de conversa.Resumen
Durante la infancia la escuela constituye el principal espacio social donde las habilidades y limitaciones individuales quedan públicamente expuestas. El estigma del "déficit escolar" lleva a sentimientos de fracaso, incapacidad, y a un autoconcepto empobrecido. Considerando la importancia de los colegas y de los educadores en ese proceso de co-construcción, el estudio indaga el papel de esas relaciones interpersonales en niños con queja escolar en el contexto de una atención clínica. Se analizaron, cualitativamente, registros de ruedas de conversación y cuestionarios de anamnesis. Los resultados evidenciaron que para los niños resultan significativas las provocaciones y burlas de los pares referentes a características físicas o de la personalidad. La mirada de los educadores se expresó en atributos y elogios sobre el desempeño académico. Ambas perspectivas presentaron tonalizaciones de género. Se verificó, además, la fecundidad de las ruedas de conversación como un dispositivo metodológico y de intervención favorable a la toma de conciencia del autoconcepto y de los sentimientos ligados a la autopercepción.
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