“Espejo, espejo mío”: reflejos del narcisismo en la publicidad
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2018v9n1p126Palabras clave:
Publicidad, Narcisismo, Sociedad, Sufrimiento PsíquicoResumen
En este artículo se analiza la relación entre la publicidad y el narcisismo, desde la teoría psicoanalítica, con el objetivo de cuestionar el sufrimiento narcisista hoy. Su objetivo es comprender la influencia del contexto social en la promoción o la perpetuación del sufrimiento psíquico y el papel de la publicidad en este contexto. Para ilustrar lo que se "vende" más allá de los verdaderos productos fueron utilizados nueve consignas. Llegamos a la conclusión de que la imposición constante de ideales narcisistas inalcanzables por la publicidad, además de una sociedad con sujetos que utilizan defensas narcisistas como una manera de protegerse de la inestabilidad y la inseguridad, genera una creciente desinversión narcisista de los objetos y un aumento de los impulsos libidinales enfocados en el ego, dando como resultado lo que el psicoanalista Green (1988) llama "narcisismo de muerte."
Descargas
Citas
Baudrillard, J. (1995). Para uma crítica da economia política do signo. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Baudrillard, J. (2001). O objeto. In J. Baudrillard, Senhas (pp. 9-12). Rio de Janeiro, RJ: Difel.
Bauman, Z. (1998). O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Bauman, Z. (2007). Tempos Líquidos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Bauman, Z. (2010). Capitalismo Parasitário: E outros temas contemporâneos. (E. Aguiar, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Bauman, Z., & Donskis, L. (2014). Cegueira Moral: A perda da sensibilidade na modernidade liquida. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Bergman, S. M., Fearrington, M. E., Davenport, S. W., & Bergman, J. Z. (2011). Millennials, narcissism, and social networking: What narcissists do on social networking sites and why. Personality and Individual Differences, 50(5), 706–711. doi:10.1016/j.paid.2010.12.022
Birman, J. (Ed.). (2009). Mal-estar na atualidade: A psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.
Brandão, E. R., & Moraes, A. M. (2006). Publicidade on-line, ergonomia e usabilidade: o efeito de seis tipos de banner no processo humano de visualização do formato do anúncio na tela do computador e de lembrança da sua mensagem. Dissertação de Mestrado, Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Caniato, A. M. P., & Nascimento, M. L. V. (2010). A subjetividade na sociedade de consumo: Do sofrimento narcísico em tempos de excesso e privação. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 62(2), 25-37.
Coca-Cola. (2009). Abra a felicidade. [Propaganda]. Recuperado de http://cargocollective.com/betinanilsson/Abra-a-felicidade-Coca-Cola-Sequencial-Midia-externa.
Costa, Â. B., & Hennigen, I. (2009). Psicologia e publicidade: Velhos e novos encontros. Revista FAMECOS, 1(40), 117-123. Recuperado de http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/6327/4603
Debord, G. (2003). A sociedade do espetáculo. Belo Horizonte, MG: Coletivo Acrático Proposta.
Dessuant, P. (1992). O narcisismo. Rio de Janeiro: Imago.
Enriquez, E. (1991). Psicologia das massas e análise do ego. In E. Enriquez, Da Horda ao Estado: Psicanálise do vínculo social (pp. 47-79). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.
Fontenelle, I. A. (2002). O mundo de Ronald MCDonald: Sobre a marca publicitária e a sociedade midiática. Educação e Pesquisa, 28(1), 137-149.
Ford. (2008). A cidade está em suas mãos. [Propaganda]. Recuperado de https://artedesign.wordpress.com/2008/06/04/ford-fusion-a-cidade-em-suas-maos/
Ford. (2015). Aqui é liberdade, aqui é Ecosport. [Propaganda]. Recuperado de <http://veloxtv.com.br/ford-lanca-campanha-do-ecosport-com-o-tema-filhos-da-mae-natureza/
Freud, S. (1974). Mal-estar da civilização. In S. Freud, Obras completas (Vol. 21, pp. 81-174). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Original publicado em 1930).
Freud S. (1974). Sobre o narcisismo: Uma introdução. In S. Freud, Obras completas (Vol. 14, pp. 85-122). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Original publicado em 1914).
Gobbi, A. S. (2008). O narcisismo na clínica contemporânea. Contemporânea - Psicanálise e Transdisciplinaridade, 06, 24-35. Recuperado de http://www.revistacontemporanea.org.br/site/wp-content/artigos/artigo186.pdf
Green, A. (1988). Narcisismo de vida, narcisismo de morte. São Paulo, SP: Escuta.
Guareschi, P. (2004). Psicologia Social Crítica: Como prática de libertação. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.
Hornstein, L. (2009). Narcisismo: Autoestima, identidade, alteridade. São Paulo, SP: Via Lettera: Centro de Estudos Psicanalíticos.
Khel, M. R. (2004). A publicidade e o mestre do gozo. Comunicação, mídia e consumo, 1(2), 77-91. doi:10.18568/cmc.v1i2.14
Kibon. (2013). Compartilhe felicidade. [Propaganda]. Recuperado de http://www.kibon.com.br/Brand/Brandslist.aspx
Lacan, J. (2008). O Seminário, Livro 7. A Ética da Psicanálise. (A. Quinet, Trad.) Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor. (Original publicado em 1960).
Laplanche, J. & Pontalis, J.B. (2001). Vocabulário da Psicanálise. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Lasch, C. (1983). A cultura do narcisismo: A vida americana numa era de esperança em declínio. Rio de Janeiro, RJ: Imago.
Lipovetsky, G. (2007). A felicidade paradoxal – Ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Lipovetsky, G. (2004). Os tempos Hipermodernos. São Paulo, SP: Barcarolla.
Monti, M. R. (2008). Contrato narcisista e clínica do vazio. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 11(2), 239-253. doi:10.1590/S1415-47142008000200006
Newsom, C. R., Archer, R. P., Trumbetta, S., & Gottesman, I. I. (2003). Changes in adolescent response patterns on the MMPI/MMPI-A across four decades. Journal of Personality Assessment, 81, 74–84.
Nike. (2012). Grandeza não precisa de sorte, só de suor. [Propaganda]. Recuperado de http://www.comunique9.com.br/2012/12/grandeza-nao-precisa-de-sorte-so-de-suor_3.html
O Boticário. (2005). Use O Boticário e ponha o lobo mal na coleira. [Propaganda]. Recuperado de http://pubandmarketing.blogspot.com.br/2012/06/ponha-o-lobo-mau-na-coleira.html
Pão de Açúcar. (2014). Lugar de gente feliz. [Propaganda]. Recuperado de http://www.freewords.com.br/o-poder-do-slogan-nas-propagandas/
Retondar, A. M. (2003). O império do hedonismo: Sociedade de consumo e publicidade na era do globalismo. Doutorado, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Rocha, Z. (2014). A perversão dos ideais no fundamentalismo religioso. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, 17(Suppl.), 761-774. doi:10.1590/1415-4714
Rouanet, S. P. (Ed.). (1986). Teoria crítica e psicanálise. Rio de Janeiro, RJ: Tempo Brasileiro.
Sales, L. S. (2005). Posição do estágio do espelho na teoria lacaniana do imaginário. Revista do Departamento de Psicologia – UFF, 17(1), 113-127. doi:10.1590/S0104-80232005000100009
Semi, A. A. (2011). O narcisismo: Necessário quando é sadio, ofuscante quando apaga os outros. São Paulo, SP: Loyola.
Severiano, M. F. V. (2001). Narcisismo e publicidade: Uma análise psicossocial do consumo na contemporaneidade. São Paulo, SP: Annablume.
Severino, E. F., Gomes, N. M., & Vicentini, S. (2011). A história da publicidade brasileira. Revista Eletrônica de Comunicação, 6(1), 2-19. Recuperado de http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rec/article/view/468.
Smirnoff. (2014). Liberte-se. [Propaganda]. Recuperado de: http://ar7e.com.br/2014/08/19/smirnoff-e-dona-da-campanha-umbrindeavidareal/
Storolow, R. (1975). Toward a functional definition of Narcissism. International Journal of Psycho-Analysis, 56(2), 179-186.
Tavares, L. A. T. (2010). A depressão como "mal-estar" contemporâneo: medicalização e (ex)-sistência do sujeito depressivo. São Paulo: Cultura acadêmica.
Twenge, J. M., & Campbell, W. K. (2009). The Narcissism Epidemic: Living in the age of entitlement. New York: Atria Paperback.
Twenge, J. M., Konrath S., Foster, J. D., Campbell, W. K., & Bushman, B.J. (2008). Egos inflating over time: A cross-temporal meta-analysis of the Narcissistic Personality Inventory. Journal of Personality, 76, 875–902.
Visa. (2009). Mais pessoas vão com Visa. [Propaganda]. Recuperado de: https://www.visa.com.br/site/redirects/mais-visa/imprensa/maispessoasvaocomvisa.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Estudos Interdisciplinares em Psicologia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Estudos interdisciplinares em Psicologia adota a licença CC-BY, esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
Este obra está licenciado com uma Licença Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)