Hair, identity and subjective well-being of black women

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.47921

Keywords:

black identity, ethnicity, black women, personal satisfaction

Abstract

Aesthetics in women produces subjectivities, feelings and positions that lead to perceptions. The objective of the research was to investigate the relationship between the use of natural hair by black women and their subjective well-being. Exploratory descriptive study, with a qualitative approach, with 12 women from an Afro-entrepreneurship association. Based on interviews analyzed using the thematic content analysis method, it was investigated how the option for hair in its natural structure was related to black identity and subjective well-being. As a result, there was a recovery of ancestry, a process of liberation from aesthetic standards and acceptance, corroborated by self-care and self-esteem that increase subjective well-being, with repercussions on quality of life. The practicality of using natural hair appears as an element that facilitates the daily lives of the participants.

Author Biographies

Michele da Silva Romero, Universidade Luterana do Brasil

Mestre em Promoção da Saúde, Desenvolvimento Humano e Sociedade, Universidade Luterana do Brasil.

Eliane Fraga da Silveira, Universidade Luterana do Brasil

Doutora em Biologia, docente do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade Luterana do Brasil

Dóris Cristina Gedrat, Lutheran University of Brazil

Doutora em Linguística Aplicada, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Universidade Luterana do Brasil.

References

Aguiar, T.R. (2018). Cabelo Além da Estética: transições capilares e identitárias pelas negras (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.

Albuquerque, A.S. & Trócoli, B.T. (2004). Desenvolvimento de Uma Escala de Bem-Estar Subjetivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, 20(2), 153-164. https://doi.org/10.1590/S0102-37722004000200008 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722004000200008

Amaral, S.C.S., Pinho, L.G. & Nascimento, G. (2014). Os anos 60 e o movimento negro norte-americano: uma década de elevação de consciência, eclosão de sentimentos e mobilização social. InterScience Place, 1(30), 182-197. DOI: https://doi.org/10.6020/1679-9844/3011

Campos, P.P.T.Z. & Fuentes-Rojas, M. (2017). A produção científica sobre felicidade em periódicos brasileiros. Revista Ensaios Pioneiros, 1(1), 86-101. https://doi.org/10.24933/rep.v1i1.19 DOI: https://doi.org/10.24933/rep.v1i1.19

Carvalho, E.P. (2015). A identidade da mulher negra através do cabelo. (Monografia de Especialização). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Diener, E. F. (2012). New findings and future directions for subjective well-being research. The América Psychologist, 67(8), 590–597. https://doi.org/10.1037/a0029541 DOI: https://doi.org/10.1037/a0029541

Giacomoni, C.H. (2004). Bem-estar subjetivo: em busca da qualidade de vida. Temas em Psicologia da SBP, 12(1), 43-50.

Gomes, M.C.S., Tolentino, T.M., Maia, M.F.M., Formiga, N.S. & Melo, G.F. (2016). Verificação de um modelo teórico entre bem-estar subjetivo e autoestima em idosos brasileiros. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 24(2), 35-44. https://doi.org/10.18511/rbcm.v24i2.5261 DOI: https://doi.org/10.18511/0103-1716/rbcm.v24n2p35-44

Gomes, N.L. (2003). Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, 29(1), 167-182. https://doi.org/10.1590/S1517-97022003000100012 DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022003000100012

Gomes, N.L. (2006). Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica.

Gomes, N.L. (2002). Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural? Revista Brasileira de Educação, 21, 40-51. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000300004 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000300004

Hooks, B. (2019). Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante.

Lopes, D. A., Fiqueiredo, A. (2018). Fios que tecem a história: o cabelo crespo entre antigas e novas formas de ativismo. Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, 6(8). Recuperado de https://www.revistas.uneb.br/index.php/opara/article/view/5027

Minayo, M.C.S. (2010). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. 29ª. ed. Petropólis: Vozes.

Munanga, K. (2012). Negritude e identidade negra ou afrodescendente: um racismo ao avesso? Revista da ABPN, 4(8),6-14. Recuperado de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/246

Nogueira, I.B. (1998). Significações do Corpo Negro (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Organização Internacional do Trabalho. (2005). Manual de capacitação e informação sobre gênero, raça, pobreza e emprego: guia para o leitor. Brasília: OIT.

Queiroz, H. A., Alvarenga, J.B.S., Moraes-Filho, I.M., Fidelis, A., Araújo, L.M. & Arquio, L.M. (2018). O reconhecimento da identidade racial na educação infantil. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, 7(1), 66-75. Recuperado de http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/305/215

Queiroz, R. C. S. (2019). Os efeitos do racismo na autoestima da mulher negra. Cadernos de Gênero e Tecnologia, 12(40), 213-229. https://doi.org/10.3895/cgt.v12n40.9475 DOI: https://doi.org/10.3895/cgh.v12n40.9475

Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Conselho Nacional de Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Resolução nº 410, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais Conselho Nacional de Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Rezende, A. F. (2017). Cabelo meu! Se você não fosse meu, eu não seria tão eu: identidade racial a partir da valorização do cabelo afro em salões étnicos (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Lavras, Lavras.

Santos, D. B. (2019). Para além dos fios: cabelo crespo e identidade negra feminina na contemporaneidade (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Sergipe, Aracaju.

Santos, N. S. (1993). Tornar-se negro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Graal.

Saro-Wiwa, Z. (2012, 31 de maio). Black Women’s Transitions to Natural Hair. Recuperado de https://www.nytimes.com/2012/06/01/opinion/black-women-and-natural-hair.html%20-Zina

Sarriera, J. C. & Bedin, L. M. (2017). Psychosocial Well-being of Children and Adolescents in Latin America. Nem York: Springer Verlag. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-55601-7

Scorsolini-Comin, F. Santos, M. A. (2010). O estudo científico da felicidade e a promoção da saúde: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(3), 472-479. https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000300025 DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000300025

Published

2023-04-22

How to Cite

Romero, M. da S., da Silveira, E. F., & Gedrat, D. C. (2023). Hair, identity and subjective well-being of black women. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 14, 01–22. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2023.v14.47921