The polemic of timing of constitution in the psychotic structure
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2020v11n1p117Keywords:
child psychosis, psychoanalysis with children, psychic risk.Abstract
The article intends to systematize the theoretical divergence regarding the psychotic structure's moment of constitution. There are authors who claim that this structure is decided in adolescence, because they consider that the structure is linked to the organism's development. Others argue that psychogenetics is not the psychoanalysis' object of study, so the structure would not change according to chronological age. The first ones propose that the treatment's direction should be the inscription of the Name-of-the-father, and the second ones, that it should enable the construction of a supplementation. Besides that, this theoretical divergence implies different positions surrounding the law 13.438, which obligates pediatricians throughout Brazil to apply a psychic risk identification protocol. It is concluded that each thesis implies interventions in the clinical and political spheres, so that the way the theory is articulated is necessarily associated with an ethical position.
Keywords: child psychosis; psychoanalysis with children; psychic risk.
Downloads
References
American Psychiatric Association. (1989). Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-III-R). São Paulo: Manole.
American Psychiatric Association. (2002). Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (DSM-IV-TR). Lisboa: Climepsi Editores.
Barroso, S. F. (2012). As psicoses na clínica com crianças (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Bernardino, L. M. F. (2004). Psicoses não decididas da infância: Um estudo psicanalítico. São Paulo, SP: Casa do psicólogo.
Bassols, M. (2017). Trauma e Real, o que as crianças inventam. In N. Brown, L. Macêdo, & R. Lyra (Eds.), Trauma, solidão e laço na infância e na adolescência: Experiências do CIEN no Brasil (pp. 25-45). Belo Horizonte, MG: Editora EBP.
Calazans, R., & Lustoza, R. Z. (2010). Alcance e valor do Nome-do-Pai atualmente: Algumas considerações. Psicologia em Estudo, 15(3), 557–565. doi: 10.1590/S1413-73722010000300013
Coriat, E. (1999). De que se trata... Uma criança?. Estilos da Clínica, 4(6), 144-155.
Laurent, E. (1999). Sobre algunos problemas de superficie en la psicosis y en el autismo. In E. Laurent, Hay un fin de análisis para los niños (pp. 83-122). Buenos Aires: Edigraf.
Freud, S. (1976). As neuropsicoses de defesa. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund
Freud (J. Salomão, trad., Vol. III, pp. 55-82). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1894).
Freud, S. (1969). Projeto para uma psicologia científica. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. I, pp. 381-520). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1950[1895]).
Pimenta, P. (2007). Os protocolos preventivos: Relação mãe-filho sob medida. A prevenção do Real. Comunicação oral apresentada no Núcleo de Pesquisa em Psicanálise com crianças da EBP/MG. Manuscrito não publicado, Belo Horizonte, MG.
Jerusalinsky, A. (1993). Psicose e autismo na infância: Uma questão de linguagem. Psicose - Boletim da APPOA, (9). Porto Alegre: Artes & Ofícios.
Jerusalinsky, J. (2018). Detecção precoce de sofrimento psíquico versus patologização da primeira infância. Estilos Da Clínica, 23(1), 83-99.
Kupfer, M. C. (2013). Prefácio. In C. I. L. Dunker, A Psicose na criança: Tempo, linguagem e sujeito (pp. 11-17). São Paulo, SP: Zagadoni.
Lacan, J. (1985). O Seminário, livro 2: O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise (M. C. Lasnik, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1954-1955).
Lacan, J. (1988). O Seminário, livro 3: As psicoses (A. Menezes, Trans., 2ª ed.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1955-1956).
Lacan, J. (2003). Ato de fundação. In J. Lacan, Outros escritos (V. Ribeiro, Trans., pp. 235-247). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1964).
Lacan, J. (1998). Formulações sobre a causalidade psíquica. In Escritos (p. 152-194). (Trabalho original publicado em 1947).
Laznik, M. C. (2016). Podemos pensar uma clínica do nó borromeu que diferencie psicose e autismo na criança? In M. C. Laznik, B. Touati, & C. Bursztejn (Eds.), Distinção clínica e teórica entre autismo e psicose na infancia (E. Parlato-Oliveira, I. Machado, & M. Leal, Trans., pp. 27-55). São Paulo, SP: Instituto Lalangue.
Lefort, R. (1991). Um passo a mais entre a criança e o adulto: a estrutura do corpo. In J. Miller (Eds.) A criança do discurso analítico (pp. 17-21). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Presidência da República. (2017). Lei nº 13.438. Brasília, DF: Ângela Portela.
Levin, S. (1989). A infância em cena: Constituição do sujeito e desenvolvimento psicomotor. Petrópolis, RJ: Vozes.
Mariotto, R. M., & Pesaro, M. (2018). O roteiro IRDI: sobre como incluir a ética da psicanálise nas políticas públicas. Estilos Da Clínica, 23(1), 99-113.
Mahler, M. (1989). As psicoses infantis. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Maleval, J.-C. (1970). Da psicose precocíssima ao espectro do autismo: história de uma mutação na apreensão da síndrome de Kanner. Recuperado em 28 de abril de 2019 de https://pt.scribd.com/document/115752690/Da-psicose-precocessissima-Maleval-doc
Quinet, A. (2009). As 4+ 1 condições da análise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1951)
Rassial, J. J. (1997) Escritos da criança. Porto Alegre, RS: Centro Lydia Coriat.
Solano-Suarez, E. (2004) A criança em questão no final do século: Incidências da psicanálise na cidade. Vitória, ES: Edufes.
Tendlarz, S. E. (2003). Childhood Psychosis. London: Karnac Books.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Estudos Interdisciplinares em Psicologia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Copyright of the published manuscripts belongs to the Journal. Since they are published in an open access Journal, they are freely available, for private use or for use for educational and non-commercial purposes.
The Journal has the right to make, in the original document, changes regarding linguistic norms, orthography, and grammar, with the purpose of ensuring the standard norms of the language and the credibility of the Journal. It will, however, respect the writing style of the authors.
When necessary, conceptual changes, corrections, or suggestions will be forwarded to the authors. In such cases, the manuscript shall be subjected to a new evaluation after revision.
Responsibility for the opinions expressed in the manuscripts lies entirely with the authors.