Adoption by gay couples: reports from psychologists of judiciary
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2018v9n1p65Keywords:
Homoparenthood, Adoption, Juridical Psychology, Psychologist RoleAbstract
This exploratory study had as an objective investigating the conceptions of psychologists that act in the judiciary about adoption by same-sex couples. Four psychologists that work in Law Courts of the States of Minas Gerais and São Paulo participated. The semi structured interviews were recorded, transcribed, vertically and horizontally analyzed and categorized. Found categories: professional formation; comprehension about adoption; contact with processes of adoption by same-sex couples; perspectives about adoption by same-sex couples and the role of Psychology in this context. Three of the participants had already gotten in touch with those adoption processes. The main difficulties were the lack of knowledge and the prejudice that permeates the judiciary system in Brazil. It’s concluded that professionals need not only specific formation about the area and the subject, but also constant reflection about their practices, what may guide the curriculum in undergraduate and graduate courses in Psychology.Downloads
References
Amazonas, M. C. L. A., Veríssimo, H. V., & Lourenço, G. o. (2013). A adoção de crianças por gays. Psicologia & Sociedade, 25(3), 631-641.
Araújo, L. F., Oliveira, J. S. C., Sousa, V. C., & Castanha, A. R. (2007). Adoção de crianças por casais homoafetivos: um estudo comparativo entre universitários de Direito e de Psicologia. Psicologia & Sociedade, 19(2), 95-102.
Campos, C. J. G., & Turato, E. R. (2009). Análise de conteúdo em pesquisas que utilizam metodologia clínico-qualitativa: Aplicação e perspectivas. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 17(2), 124-129.
Castro, M. C. A. (2008). A adoção em famílias homoafetivas. In Conselho Federal de Psicologia (CFP), Adoção: Um direito de todos e todas (pp. 23-26). Brasília: Autor.
Cecílio, M. S., Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2013). Produção científica sobre adoção por casais homossexuais no contexto brasileiro. Estudos de Psicologia (Natal), 18(3), 507-516.
Constituição da República Federativa do Brasil. (1988, 5 de outubro). Recuperado em 11 agosto 2008, de http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
Costa, L. F., Penso, M. A., Legnani, V. N., & Sudbrack, M. F. O. (2009). As competências da Psicologia Jurídica na avaliação psicossocial de famílias em conflito. Psicologia & Sociedade, 21(2), 233-241.
Cruz, R. M., Maciel, S. K. & Ramirez, D. C. (2005). Apresentação. In R. M. Cruz, S. K. Maciel, & D. C. Ramirez, (Orgs.), O trabalho do psicólogo no campo jurídico (pp. 7-8). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Fonseca, C. (2008). Homoparentalidade: Novas luzes sobre o parentesco. Revista Estudos Feministas, 16(3), 769-783.
França, F. (2004). Reflexões sobre Psicologia Jurídica e seu panorama no Brasil. Psicologia: Teoria e Prática, 6(1), 73-80.
Futino, R. S., & Martins, S. (2006). Adoção por homossexuais: Uma nova configuração familiar sob os olhares da psicologia e do direito. Aletheia, 24, 149-159.
Gato, J., Fontaine, A. M., & Carneiro, N. S. (2010). Percepção de futuros profissionais de áreas psicossociais sobre o desenvolvimento psicológico de crianças educadas em famílias homoparentais. Actas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia (pp. 1010-1023). Minho, Portugal.
Gato, J., Fontaine, A. M., & Carneiro, N. S. (2012). Escala multidimensional de atitudes face a lésbicas e a gays: Construção e validação preliminar. Paidéia (Ribeirão Preto), 22(51), 11-20.
Grossi, M. P. (2003). Gênero e parentesco: Famílias gays e lésbicas no Brasil. Cadernos Pagu, 21, 261-280.
Grossi, M. P., Uziel, A. P., & Mello, L. (Org.) (2007). Conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays, travestis. Rio de Janeiro: Garamond.
Lago, V. M., & Bandeira, D. R. (2009). A Psicologia e as demandas atuais do Direito de família. Psicologia: Ciência e Profissão, 29(2), 290-305.
Lira, A. N., Morais, N. A., & Boris, G. D. J. B. (2016). (In)visibilidade da vivência homoparental feminina: entre preconceitos e superações. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(1), 20-33.
Manzi-Oliveira, A. B. (2009). Adoção por casais homoafetivos: Relato de seus protagonistas. Monografia de conclusão de curso não-publicada, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP.
Mello, L. (2005a). Novas famílias: Conjugalidade homossexual no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Garamond.
Mello, L. (2005b). Outras famílias: A construção social da conjugalidade homossexual no Brasil. Cadernos Pagu, 24(1), 197-225.
Pennings, G. (2011). Evaluating the welfare of the child in same-sex families. Human Reproduction, 26(7), 1609-1615.
Pereira, C. R., Torres, A. R. R., Falcão, L., & Pereira, A. S. (2013). O papel de representações sociais sobre a natureza da homossexualidade na oposição ao casamento civil e à adoção por famílias homoafetivas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(1), 79-89.
Perroni, S., & Costa, M. I. M. (2008). Psicologia clínica e homoparentalidade: Desafios contemporâneos. Fazendo Gênero 8: Corpo, Violência e Poder, 1-7.
Poisson, (2001). A seleção dos candidatos à adoção: prever o imprevisível. In F. Freire (Org.), Abandono e adoção: contribuições para uma cultura da adoção (pp. 65-66). Curitiba: Terra dos Homens.
Popolo, J. H. (1996). Psicologia judicial. Mendonza: Ediciones Juridicas Cuyo.
Santos, M. R. R., & Costa, L. F. C. (2010). Campo psicossocial e jurídico: Relações de poder nas decisões de conflito familiares. Estudos de Psicologia (Campinas), 27(4), 553-561.
Santos, Y. G. S., Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2013). Homoparentalidade masculina: Revisando a produção científica. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(3), 575-582.
Scorsolini-Comin, F., Ximenes, F., Meletti, A. T., & Santos, M. A. (2015). Práticas profissionais no contexto da adoção homoparental: expectativas de casais homossexuais e de psicólogos que atuam no Judiciário. In F. Scorsolini-Comin, A. K. Pereira, & M. L. T. Nunes (Orgs.), Adoção: legislação, cenários e práticas (pp. 223-237). São Paulo: Vetor.
Silva, J. R. P. (2008). A parentalidade de cara nova: Quando os homossexuais se decidem por filhos. In Conselho Federal de Psicologia (CFP), Adoção: Um direito de todos e todas (pp. 17- 22). Brasília: Autor.
Souza, L. V., Moscheta, M. S., Scorsolini-Comin, F., & Casarini, K. A. (2016). Da (im)possibilidade do diálogo: conversações públicas e os direitos LGBTs. Psicologia & Sociedade, 28(3), 516-525.
Tasker, F. (2005). Lesbian mothers, gay fathers, and their children: A review. Developmental and Behavioral Pediatrics, 26(3), 224-240.
Uziel, A. P. (2007). Homossexualidade e adoção. Rio de Janeiro: Garamond.
Uziel, A. P. (2012). O melhor interesse da criança e o “mal menor”: Quando os requerentes são gays. Scripta Nova (Barcelona), 16(395). Recuperado em 1 ago. 2013 de http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-395/sn-395-3.htm
Uziel, A. P., Mello, L., & Grossi, M. P. (2006). Conjugalidades e parentalidades de gays, lésbicas e transgêneros no Brasil. Estudos Feministas, 14(2), 481-487.
Zambrano, E. (2006). Parentalidades “impensáveis”: Pais/mães homossexuais, travestis e transexuais. Horizontes Antropológicos, 12(26), 123-147.
Zambrano, E. (2015). As imposições simbólicas da diferença sexual e suas implicações na adoção por casais homossexuais. In F. Scorsolini-Comin, A. K. Pereira, & M. L. T. Nunes (Orgs.), Adoção: legislação, cenários e práticas (pp. 51-62). São Paulo: Vetor.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Estudos Interdisciplinares em Psicologia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The Copyright of the published manuscripts belongs to the Journal. Since they are published in an open access Journal, they are freely available, for private use or for use for educational and non-commercial purposes.
The Journal has the right to make, in the original document, changes regarding linguistic norms, orthography, and grammar, with the purpose of ensuring the standard norms of the language and the credibility of the Journal. It will, however, respect the writing style of the authors.
When necessary, conceptual changes, corrections, or suggestions will be forwarded to the authors. In such cases, the manuscript shall be subjected to a new evaluation after revision.
Responsibility for the opinions expressed in the manuscripts lies entirely with the authors.