A utilização dos mapas afetivos como possibilidade de leitura do território no CRAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-6407.2016v7n1p145

Palavras-chave:

práticas de psicologia, territorialização, afeto

Resumo

Baseados em pesquisas e em nossa experiência profissional, nos sentimos impelidos a buscar caminhos para o trabalho no CRAS, no processo de territorialização. Nossa proposta visa superar a mera divisão do território e identificação de equipamentos e beneficiários dos programas de transferência de renda, a partir da discussão de metodologias que envolvam profissionais e usuários, embasadas no compromisso ético-político com a comunidade. Assim, encontramos na Psicologia Ambiental estratégias pertinentes a esta empreitada. Objetivamos neste artigo apresentar o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos como método capaz de auxiliar o psicólogo do CRAS, no processo de territorialização. No CRAS, os Mapas Afetivos proporcionam um desenho do território em sua integralidade, visibilizando a relação usuário-ambiente, a partir dos modos como os sujeitos comunitários implicam-se com seu lugar de moradia. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Diego Menezes Augusto, Universidade Federal do Ceará

Mestrando em Psicologia no Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Ceará. Psicólogo do município de Mossoró-RN.

Maria Zelfa de Souza Feitosa, Universidade Federal do Ceará

Doutoranda em Psicologia no Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Ceará.

Zulmira Áurea Cruz Bomfim, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Psicologia. Professora de graduação e pós-graduação (Mestrado e Doutorado) na Universidade Federal do Ceará.

Referências

Augusto, D. M. & Bomfim, Z. A. C. (2014, setembro). A utilização dos Mapas Afetivos como instrumento metodológico na atuação do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social. In V. M. Ximenes, (Org.), Psicologia social no mundo atual: desafios, limites e fazeres. Trabalho apresentado na V Conferência Internacional de Psicologia Comunitária, Fortaleza, CE (p.967). Fortaleza: Universidade Federal do Ceará.

Bertini, F. M. A. (2006). Centro de Fortaleza, lugar de transformações: o idoso e os afetos implicados (Dissertação de Mestrado). Recuperado de http://www.pospsi.ufc.br/index.php/dissertacoes/54-dissertacoes-3

Bomfim, Z. A. C., Nobre, B. H. L., Ferreira, T. L. M., Araújo, L. M. A., Feitosa, M. Z. S., Martins, A. K. S.,..., & Farias, N. F. (2014). Affective maps: validating a dialogue between qualitative and quantitative methods. In R. G. Mira & A. Dumitru (Eds), Urban Sustainability: Innovative spaces, vulnerabilities and opportunities (131-147). Coruña: Institute of Psychosocial Studies and Research “Xoan Vicente Viqueira”.

Bomfim, Z. A. C. (2010). Cidade e Afetividade: Estima e construção dos mapas afetivos de Barcelona e de São Paulo. Fortaleza, CE: Edições UFC.

Brasil. (2012). Orientações Técnicas sobre o PAIF: trabalho social com famílias do Serviço de Proteção e Atenção à Família- PAIF (Vol. 1). Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Brasil. (2010). O CRAS que temos, o CRAS que queremos. Orientações técnicas, Metas de desenvolvimento dos CRAS (Vol. 1). Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Brasil. (2009). Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. Brasília: DF: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Carlson, A. C. R. & Pinheiro, L. S. (2013). Práticas intersetoriais: Novos desafios postos aos psicólogos na atual política de assistência social. In L. R. Cruz, L. rodrigues, & N. M. F. Guareschi (Eds.), Interlocuções entre a Psicologia e a Política Nacional de Assistência Social (pp. 103-117). Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Corraliza, J. A. (1998). Emoción y ambiente. In J. I. Aragonés & M. Amérigo (Eds.) Psicologia ambiental (pp. 59-76). Madrid, Espanha: Ediciones Pirâmide.

Dimenstein, M. D. (2013). Práticas psicológicas e políticas públicas: A vida que emerge na diversidade. In L. R. Cruz, L. rodrigues, & N. M. F. Guareschi (Eds.), Interlocuções entre a Psicologia e a Política Nacional de Assistência Social (pp. 8-10). Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Guareschi, P. (2008). Qual a prática da psicologia social da ABRAPSO? In A. V. Zanella, M. J. T. Silqueira, L. A. Lhullier, & I. S. Molon (Eds.), Psicologia e Práticas Sociais (pp. 3-8). Rio de Janeiro, RJ: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.

Lougon, A. N., Cruz. M. F. S. & Santos, P. A. (2007, agosto). O Território e a Política de Assistência Social. In Anais da III Jornada Internacional de Políticas Públicas: questão social e desenvolvimento no século XXI (pp. 01- 07). São Luís: Universidade Federal do Maranhão.

Martins, M. L. P. (2009). O Processo de Implantação de CRAS na Região da AMEPAR: Refletindo sobre os caminhos da mudança. (Dissertação de Mestrado) Recuperado de http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?view=vtls000151912

Mira, R. G. (1997). La Aportación de la Psicología Ambiental. In R. G. Mira, La ciudad percibida: Una Psicología Ambiental de los Barrios de A Coruña (pp. 23-36). Coruña, Espanha: Servicio de Publicacións. Moser, G. (1998). Psicologia Ambiental. Estudos de Psicologia, 3(1), 121-130. doi: 10.1590/S1413-294X1998000100008

Oliveira, I. F., Solon, A. F. A. C., Amorim, K. M. O., & Dantas, C. M. B. (2011). A prática psicológica na proteção social básica do SUAS. Psicologia & Sociedade, 23(n. esp), 140-149. doi: 10.1590/S0102-71822011000400017

Pereira, T. D. (2010). Política Nacional de Assistência Social e território: enigmas do caminho. Katálysis, 13(2), 191-200. doi: 10.1590/S1414- 49802010000200006

Pol, E. (1996). La apropiación del espacio. In L. Iñigues & E. Pol, Cognición, representación y apropiación del espacio (pp. 45-62). Barcelona, Espanha: Monografies Sócio/ambientais.

Santos, M. (1999). O dinheiro e o território. GEOgraphia, 1(1), 7-13. Recuperado de http://www.uff.br/geographia/ojs/index.php/geographia/article/view/2/2

Sawaia, B. B. (2009). Psicologia e desigualdade social: Uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia & Sociedade, 21(3), 364-372. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n3/a10v21n3.pdf

Spinoza, B. (2005). Ética: demonstrada à maneira dos geômetras. São Paulo, SP: Martin Claret.

Wiesenfeld, E. A. (2005) Psicologia Ambiental e as diversas realidades humanas. Psicologia USP, 16(1-2), 53-69. doi: 10.1590/S0103-65642005000100008

Downloads

Publicado

2016-07-07

Como Citar

Augusto, D. M., Feitosa, M. Z. de S., & Bomfim, Z. Áurea C. (2016). A utilização dos mapas afetivos como possibilidade de leitura do território no CRAS. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 7(1), 145–158. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2016v7n1p145

Edição

Seção

Relato de Experiência/Prática Profissional