A subjetividade do cidadão brasileiro: Tessituras entre psicanálise, história e democracia
DOI:
https://doi.org/10.5433/2236-6407.2014v5n1p64Palavras-chave:
psicanálise, democracia, históriaResumo
O artigo pretende problematizar criticamente aspectos referentes à subjetividade no espaço social a partir do jargão “jeitinho brasileiro”. Para tanto, busca-se compreender as relações entre o desamparo constitutivo do sujeito, a função fraterna e a democracia no Brasil, ao elucidar como se configura a subjetividade do cidadão brasileiro e seus desdobramentos no espaço social. A pesquisa realiza uma revisão narrativa de autores clássicos e contemporâneos da Psicanálise, do Direito e da História. Entende-se que em situações atuais de desamparo o sujeito reduz seus semelhantes a simples objetos visando ao próprio gozo, colocando a alteridade entre parênteses, fato que prejudica a efetivação de qualquer projeto democrático. Constata-se como consequência um mal estar generalizado no espaço social brasileiro, pois o sujeito percebe no “jeitinho brasileiro” uma via possível de descarga pulsional.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Bauman, Z. (2011). Diálogos com Zygmunt Bauman: Fronteiras do pensamento. Disponível em https://bit.ly/2Xa6DnX.
Birman, J. (2003). Fraternidades: Destinos e impasses da figura do pai na atualidade. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva.
Birman, J. (2006). Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Birman, J. (2012). Mal-estar na atualidade: A psicanálise e as novas formas de subjetivação. 9ªed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Bleichmar, S. (1994). A fundação do inconsciente: Destinos de pulsão, destinos do sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bleichamar, S. (2009). El desmantelamiento de la subjetividad: Estallido del yo. Buenos Aires: Topía Editorial.
Figueiredo, L. C. (2000). Sobre pais e filhos: Mazelas da democracia no Brasil. Em: KEHL, Maria Rita (Org). Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Freud, S. (1912). Totem e tabu. Em: Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Freud, S. (1921). Psicologia de grupo e análise do ego. Obras Completas. Volume XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Gomes, A. M. (2010). O exemplo do Brasil no crepúsculo da monarquia portuguesa. Navegações, 3(2), 164-170.
Guedes, J. S. (2008). Separação dos poderes? O poder executivo e a tripartição de poderes no Brasil. Acessado em: 05 de novembro de 2010 de https://bit.ly/3fbV0CS
Hornstein, L. (1989) Introdução à psicanálise. Trad. Maria Angela Santa Cruz. São Paulo: Editora Escuta.
Kehl, M. R (Org) (2000). Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará. Montesquieu, C. de S. B. (1987). O espírito das leis. Trad. Pedro Vieira Mota. São Paulo: Ediouro.
Moreira, J de O. (2005). A alteridade no enlaçamento social: Uma leitura sobre o texto freudiano "O mal-estar na civilização". Acessado em: 05 de janeiro de 2014 de: https://bit.ly/337HfmC
Ribeiro, I. L. (2010). Patrimonialismo e personalismo: A gênese das práticas de corrupção no Brasil. Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI. Fortaleza.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), v-vi. Acessado em: 05 de fevereiro de 2014 de: https://bit.ly/2EqrOeJ
Teixeira, L. C. (2002). Função paterna, frátria e violência: Sobre a constituição do socius na psicanálise freudiana. Psico-USF, 7(2), 195-200.
Venâncio, R & Priore, M del. Uma breve história do Brasil. Ed: Planeta, 2010.
Violante, M. L. V. (2000). Pesquisa em psicanálise. Em: R. A. P. Filho, N. C. Junior & M. D. Rosa (orgs). Ciência, pesquisa, representação e realidade em psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo: EDUC
Birman, J. (2003). Fraternidades: Destinos e impasses da figura do pai na atualidade. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva.
Birman, J. (2006). Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Birman, J. (2012). Mal-estar na atualidade: A psicanálise e as novas formas de subjetivação. 9ªed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Bleichmar, S. (1994). A fundação do inconsciente: Destinos de pulsão, destinos do sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bleichamar, S. (2009). El desmantelamiento de la subjetividad: Estallido del yo. Buenos Aires: Topía Editorial.
Figueiredo, L. C. (2000). Sobre pais e filhos: Mazelas da democracia no Brasil. Em: KEHL, Maria Rita (Org). Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Freud, S. (1912). Totem e tabu. Em: Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Freud, S. (1921). Psicologia de grupo e análise do ego. Obras Completas. Volume XVIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Gomes, A. M. (2010). O exemplo do Brasil no crepúsculo da monarquia portuguesa. Navegações, 3(2), 164-170.
Guedes, J. S. (2008). Separação dos poderes? O poder executivo e a tripartição de poderes no Brasil. Acessado em: 05 de novembro de 2010 de https://bit.ly/3fbV0CS
Hornstein, L. (1989) Introdução à psicanálise. Trad. Maria Angela Santa Cruz. São Paulo: Editora Escuta.
Kehl, M. R (Org) (2000). Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará. Montesquieu, C. de S. B. (1987). O espírito das leis. Trad. Pedro Vieira Mota. São Paulo: Ediouro.
Moreira, J de O. (2005). A alteridade no enlaçamento social: Uma leitura sobre o texto freudiano "O mal-estar na civilização". Acessado em: 05 de janeiro de 2014 de: https://bit.ly/337HfmC
Ribeiro, I. L. (2010). Patrimonialismo e personalismo: A gênese das práticas de corrupção no Brasil. Anais do XIX Encontro Nacional do CONPEDI. Fortaleza.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), v-vi. Acessado em: 05 de fevereiro de 2014 de: https://bit.ly/2EqrOeJ
Teixeira, L. C. (2002). Função paterna, frátria e violência: Sobre a constituição do socius na psicanálise freudiana. Psico-USF, 7(2), 195-200.
Venâncio, R & Priore, M del. Uma breve história do Brasil. Ed: Planeta, 2010.
Violante, M. L. V. (2000). Pesquisa em psicanálise. Em: R. A. P. Filho, N. C. Junior & M. D. Rosa (orgs). Ciência, pesquisa, representação e realidade em psicanálise. São Paulo: Casa do Psicólogo: EDUC
Downloads
Publicado
2014-06-15
Como Citar
Itaqui, L. G., & Iensen, S. A. L. (2014). A subjetividade do cidadão brasileiro: Tessituras entre psicanálise, história e democracia. Estudos Interdisciplinares Em Psicologia, 5(1), 64–79. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2014v5n1p64
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Estudos interdisciplinares em Psicologia adota a licença CC-BY, esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
Este obra está licenciado com uma Licença Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)