A teoria da base de exportação de Douglass North: uma contraposição entre os casos do Brasil e estados unidos a partir do conceito de região
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-627X.2019v7n2p165Palabras clave:
Base de exportação, Crescimento regional, Brasil, Estados Unidos.Resumen
A partir dos pressupostos da Teoria da Base de Exportação (TBE) de Douglass North e de uma breve discussão sobre o conceito de região, este trabalho buscou fazer uma contraposição entre as dinâmicas de crescimento e desenvolvimento experimentadas pelos Estados Unidos e pelo Brasil a partir da sua colonização, respectivamente, no século XVIII e XVI. O estudo fundamentou-se em pesquisa bibliográfica e no método dedutivo-histórico. Concluímos que tanto o Brasil como os Estados Unidos somente podem ter suas dinâmicas de crescimento e desenvolvimento compreendidas a partir da concepção de região como um subespaço do espaço nacional construído socialmente. Este conceito diverge em relação às proposições apresentadas por D. North no âmbito da sua TBE e carrega em si uma série de especificidades inerentes aos processos sociais, emergentes em diferentes escalas e resultado de determinações econômicas, político-jurídica e cultural-ideológica.
Descargas
Citas
BREITBACH, Áurea C. de M. Estudo sobre o conceito de região. 1988. 96 p. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1987.
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 26. ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2009.
CANO, Wilson. Soberania e Política Econômica na América Latina. São Paulo: UNESP, 2000.
CORAGGIO, J. L. Sobre la espacialidade social y el concepto de región. México, El Colegio de Mexico/ Centro de Estudios Economicos y Demográficos, 1979.
FERREIRA, Maria de Fátima S.; LEMOS, Mauro B. Localização Industrial e Fatos Estilizados da Nova Reconfiguração Espacial no Nordeste. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v .31, nov. 2000. Número Especial.
FURTADO, C. Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1986. (Coleção Os Economistas).
GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1997.
HARVEY, D. O trabalho, o Capital e o Conflito de Classes em torno do Ambiente Construído nas sociedades capitalistas avançadas. In: Espaço e Debates, São Paulo, ano 02 n. 6, 1982.
LACERDA, A. C. et. al. Economia Brasileira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
LIPIETZ, A. O capital e seu espaço. São Paulo: Nobel Editoria, 1988.
NORTH, D. Teoria de localização e crescimento econômico regional. 1955. In: SCHWARTZMAN, J. (Org.). Economia regional: textos selecionados. Belo Horizonte: CEDEPLAR, 1977b.
PEREIRA, William Eufrásio Nunes. Reestruturação do Setor Industrial e Transformação do Espaço Urbano de Campina Grande – PB a partir dos anos 1990. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2008.
SANTOS, M. O Espaço e seus elementos: questões de método. Revista Geografia e Ensino, Belo Horizonte, ano 1, n. 1, ano 1, 1982.
SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço Habitado. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.
SCHWARTZMAN, J. A. Teoria da base de exportação e o desenvolvimento regional. In: HADDAD, P. R. Desequilíbrios regionais e descentralização industrial. Rio de Janeiro: IPEA, 1975.
SOUZA, N. J. Conceito e aplicação da teoria da base econômica. Perspectiva econômica, São Leopoldo, RS. v. 10, n. 25, mar. 1980. Disponível em: http://www.nalijsouza.web.br.com/downloads/outros-textos/economia-rio-grande-do-sul/teoria_base_rs.pdf. Acessado em: 20 nov. 2014.
TIEBOUT, C. As exportações e o crescimento econômico regional. In: SCHWARTZMAN, J. (Org.). Economia regional: textos selecionados. Belo Horizonte: CEDEPLAR, 1977b.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Economia & Região adota a Licença Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor(es), que cedem à Revista Economia & Região o direito de exclusividade de primeira publicação.
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.