Avaliação das variáveis que influenciam a inserção das empresas exportadoras de Umuarama no comércio internacional

Autores

  • Carlos José Dalla Nora Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste
  • Miriam Beatriz Schneider Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2019v7n1p25

Palavras-chave:

Comércio Internacional, Variáveis, Empresas.

Resumo

O presente artigo pretende avaliar as variáveis que influenciam a inserção das empresas exportadoras de Umuarama-PR no comércio internacional. Buscou-se responder se as variáveis que influenciam a inserção das empresas exportadoras de Umuarama-PR, no comércio internacional, estão ligadas a variáveis externas ou internas à economia brasileira. Para o levantamento de tais variáveis foram realizadas entrevistas com empresários exportadores de Umuarama que forneceram 24 variáveis que podem influenciar as exportações. Destas, 11 obtiveram maior peso e com elas fora aplicado o método de Matriz de Impactos Cruzados e Multiplicação Aplicadas a uma Classificação (MICMAC©). As variáveis que mais dificultam a inserção das empresas exportadoras de Umuarama no comércio internacional foram: dificuldade de acesso à informação, o custo Brasil e a taxa de exportação, todas ligadas a aspectos internos ao país. As variáveis que possuem o maior nível de dependência foram: dificuldade de intercâmbio entre o Brasil e os demais países do Mercosul e falta de políticas específicas para exportação. As principais dificuldades que as empresas de Umuarama enfrentam para inserção no comércio internacional estão relacionadas a problemas estruturais do próprio país, poucas foram as variáveis externas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos José Dalla Nora, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste

Mestrando em Economia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Miriam Beatriz Schneider, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste

Doutorado em Processos de Integração Transnacional Unión Europe. Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

Referências

BODINI, Vera. Lucia. Uso da análise estrutural prospectiva para a identificação de fatores condicionantes da competitividade na agroindústria brasileira. 165f. Tese (doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.

CANUTO, Otaviano; FLEISCHHAKER, Cornelius; SCHELLEKENS, Philip. O curioso caso da falta de abertura do Brasil ao comércio. Revista Brasileira de Comércio Exterior-RBCE- FUNCEX n. 122 jan./mar. 2015.

CARDOZA, Guilhermo et al. Barriers and public policies affecting the international expansion of Latin American SMEs: Evidence from Brazil, Colombia, and Peru. Journal of Business Research n. 69, p. 2030–2039, 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.jbusres.2015.10.148. Acesso em: 09 jul. 2016.

CARNEIRO, Jorge, BIANCHI, Constanza, GOMES, Renata Maria. Exportações Brasileiras: benefícios e obstáculos na percepção das empresas. TAC-ANPAD, Rio de Janeiro, v. 6 n.1, p. 22-38, jan./jun. 2016. Disponível em: http://www.anpad.org.br/periodicos/arq_pdf/a_1683.pdf. Acesso em: 20 jan. 2017.

CHESNAIS, François. Science, tecnology and competitiveness. STI Review, OCDE, Paris, 1986.

CHUDNOVSKY, Daniel; PORTA, Fernando. La competitividade internacional. principales cuestiones conceptuales y metodológicas. Documento revisado des estúdio preparado para el Centro de Estudios e Investigación de Posgrado (CEIPOS), Uruguay: Universidad de la República, 1991.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Principais problemas da empresa exportadora. Brasília: CNI, 2014.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Exportações ganham importância para indústria brasileira. Sondagem Especial- Comércio Exterior -CNI. n. 6, nov. 2015. Disponível em: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni_estatistica_2/2015/12/16/202/SondEspecial_ComercioExterior_Dezembro2015.pdf. Acesso em: 13 dez. 2016.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Desafios à competitividade das exportações brasileiras. CNI, EASP-FGV – Brasília: CNI, 2016. Disponível em: http://desafiosexport.org.br/wp-content/uploads/2016/08/FGV-EAESP-CNI-2016-Desafios-a-Competitividade-das-Exportacoes-Brasileiras.pdf. Acesso em: 11 de dez. 2016.

EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO. Barreiras comerciais restringem competitividade de produtos brasileiros. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-08/barreiras-comerciais-restringem-competitividade-de-produtos-brasileiros> Acesso em: 23 out. 2016.

ESSER, Klaus.; HILLEBRAND, Wolfgang.; MESSNER, Dirk.; MEYER-STAMER, Jörg. Competitividad sistémica: Competitividade internacional de las empresas y políticas requeridas. Instituto Alemão de Desenvolvimento - IAD, Berlim, 1994. Disponível em: < http://archivo.cepal.org/pdfs/revistaCepal/Sp/059039052.pdf> . Acesso em: 20 jan. 2017.

FARINA, Elizabeth M.M.Q. Competitividade coordenação de sistemas agroindustriais: um ensaio conceitual. Gestão e Produção. V.6, n.3, p. 147-161, dez. 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v6n3/a02v6n3.pdf. Acesso em: 10 jan. 2017.

GODET, Michel. De l’antecipation à l’action: manuel de prospective et de stratégie. Paris: Dunod, 1991.

GODET, Michel. A prospectiva estratégica: para as empresas e os territórios. UNESCO, 2011.

HAGUENAUER, Lia. Competitividade, conceitos e medidas, resenha da bibliografia recente com ênfase no caso brasileiro. Rio de Janeiro, n. 208, 1989.

IMD -Institute for Management Development. World Competitiveness Yearbook 2017. Disponível em: http://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=609. Acesso em 31 maio 2017.

MESSNER, Dirk.; MEYER-STAMER, Jörg. Competitividad sistémica. Pautas de gobierno y desarollo. Nueva Sociedad, n.133, 1994, p.72-87.

MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior/Secretária de Comércio Exterior, disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br//sitio/interna/interna.php?area=5&menu=5319. Acesso em: 20 abr. 2016.

MDIC/SECEX – Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior/Secretária de Comércio Exterior, disponível em: http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balanca-comercial-brasileira-municipios . Acesso em: 25 jan. 2017.

MICHALET; Charles Albert. Competitiveness and internationalisation. OCDE, Paris, 1981.

PORTER, Michael. E. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

RUTHES, Sidarta. et. al. Prospectiva estratégica como ferramenta de análise de políticas públicas. 2013. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO, 1, 2013, Curitiba, Anais Seminário Nacional de Planejamento e Desenvolvimento. Curitiba: UTFPR, 2013.

SOUZA, Rávila. Marques de; VERGARA, Fernán Enrique. Análise de variáveis aplicada à gestão de recursos hídricos - caso de estudo da microbacia do córrego Brejo Comprido. Palmas, TO. Engenharia Ambiental, Espírito Santo do Pinhal, v.9, n.3, p.303-319, jul./set.2012.

VOLPATO, Débora; LOPES, Gisele S. Coelho. Os desafios das pequenas e médias empresas de moda íntima da região sul de Santa Catarina a ingressarem no mercado internacional. Revista de Iniciação Científica.– Crisciúma, SC: Universidade do Extremo Sul Catarinense, v. 8, n. 1, p. 25-40, 2010.

WARNER, Andrew. Definición y evaluación de la competitividade: consenso sobre su definicion y medición de su impacto.Cambridge, MA: National Bureau of Economic Research; Washington, D.C, 2007. Disponível em: http://www.eclac.org/mexico/capacidadescomerciales/TallerBasesdeDatosRep.Dom/Documentosypresentaciones/2.2Warner.pdf. Acesso em: 10 de jan. 2017.

ZANINI, Elaine de Oliveira. Prospectiva estratégica para análise da interação entre as políticas públicas relacionadas aos restaurantes populares: um estudo de caso no munícipio de Toledo - PR. 182f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2016.

Downloads

Publicado

09-12-2019

Como Citar

Dalla Nora, C. J., & Schneider, M. B. (2019). Avaliação das variáveis que influenciam a inserção das empresas exportadoras de Umuarama no comércio internacional. Economia & Região, 7(1), 25–48. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2019v7n1p25

Edição

Seção

Artigos