A pintura de grau zero e os princípios do trabalho in situ em Daniel Buren
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2014v8n14p100Palavras-chave:
Daniel Buren, Capitalismo tardio, Crítica institucional.Resumo
Em meio aos conturbados eventos do final da década de 1960 na França, este artigo busca discutir as implicações da redução da pintura aos seus elementos mínimos, tal como desenvolvido no trabalho do artista plástico francês Daniel Buren, entre 1965-1967. A utilização das telas listradas, feitas a partir de materiais pré-fabricados, será a plataforma, a “ferramenta visual”, através da qual o artista elaborará as bases de suas pesquisas posteriores, visando estabelecer os paramêtros para uma crítica sistêmica aos diversos limites impostos à arte pelo próprio sistema artístico.
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