Fotografia de família e memória: deslocamentos da arte contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2011v7n11p137Palabras clave:
Análise Fotográfica. Memória. Arte contemporânea.Resumen
O artigo pretende discutir, por meio da análise de três trabalhos de artistas contemporâneos, a relação complexa entre fotografias de família e memória quando deslocadas de seu contexto cotidiano e familiar para o campo da arte. Uma das funções sociais da fotografia mais conhecidas é servir de auxiliar à memória individual e coletiva. Isso se torna ainda mais evidente quando se trata de fotografias de família, que ajudam a construir uma narrativa cronológica de um determinado grupo familiar. No entanto, o que acontece quando essas imagens são deslocadas de seus contextos usuais (seja a casa de um dos membros da família, sejam museus e arquivos da história do cotidiano), para fazer parte de trabalhos artísticos? O artigo refletirá sobre as obras Bibliotheca (2002), de Rosangela Rennó; I am my family (2008), de Rafael Goldchain e Time-capsule (1997), de Eduardo Kac, como exemplos de como a arte contemporânea pode revelar novas leituras para esse tipo de prática fotográfica.
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