O Coringa de Todd Philips, um estranho que nos é familiar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2023v20n34p98Palabras clave:
Coringa, Psicanálise, Estranho familiar, Todd PhilipsResumen
O presente artigo analisa o personagem Coringa, do filme do mesmo nome, dirigido por Todd Philips (2019), por um viés psicanalítico, trazendo recortes da narrativa que mostram a transformação do personagem principal por meio de algumas aproximações teóricas com alguns conceitos de Freud, tais como pulsão de morte, castração, complexo de Édipo e o estranho familiar, sendo este último elemento chave para a interpretação do personagem aqui proposta. Do ponto de vista metodológico, percorremos a análise do personagem ao longo da narrativa do filme, usando os conceitos da psicanálise abordados. A proposta de aproximação com esse campo do conhecimento pretende contribuir para a melhor compreensão do personagem ao longo da construção da narrativa, explicando a aparente duplicidade do personagem.
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