Outras faces da banalidade do mal
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2021v18n31p77Palabras clave:
Banalidade do mal, Imagem, PolíticaResumen
A proposta desse ensaio é de perceber como os valores oferecidos por Hannah Arendt acerca da banalidade do mal ainda se tornam presentes, tendo como recorte cena da campanha eleitoral no Brasil de 2018. Arendt acreditou que o mal seria banal a partir do momento em que sujeitos abdicam da qualidade de pensar e refletir e passariam a reproduzir atividades previamente estabelecidas, bem como não teriam a dimensão dos seus comportamentos no cenário político. A imagem do ensaio pretende elucidar que o mal continua banal e com vigor suficientemente forte para ser reverberado em outros cenários, enquanto perspectiva iconográfica
Descargas
Citas
AMARAL, Muriel Emídio Pessoa do. Montagens doentes e perversas: a informação no governo Bolsonaro durante a pandemia do novo coronavírus. Mediaciones Sociales, v.19, p. e70289, 2020. DOI: https://doi.org/10.5209/meso.70289
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Rio de Janeiro: Companhia do Bolso, 2013.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983.
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 1999.
ARENDT, Hannah. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2018.
AVRITZER, Leonardo. Impasses da democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2016.
FINCHELSTEIN, Federico. A brief history of fascist lies. Oakland: University of California Press, 2020.
FREUD, Sigmund ¿Por qué la guerra? (Einstein y Freud). FREUD, Sigmund. Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 2001.
GRESPAN, Jorge. Hannah Arendt e a “banalidade do mal”. ALMEIDA, Jorge; BADER, Wolfgang (Orgs.), Pensamento alemão no século XX. 1ª ed. São Paulo: Cosacnaify, 2013, p. 153-174.
KOSSOY, B. Fotografia e história. São Paulo: Editora Ática, 1989.
MOURA, Maurício; CORBELLINI, Juliano. A eleição disruptiva: por que Bolsonaro venceu. Rio de Janeiro: Record, 2019.
RANCIÈRE, Jacques. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Discursos Fotograficos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Discursos fotográficos adota a licença CC-BY-NC, esta licença permite copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato, remixar, transformar e desenvolver o material, desde que não seja para fins comerciais. E deve-se atribuir o devido crédito ao criador.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.