O índice duplicado: aproximações entre história e fotografia a partir da obra de André Penteado.
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v22.50880Palavras-chave:
Fotografia, História, Índice, André PenteadoResumo
Este artigo tem o objetivo de analisar as intersecções entre fotografia e história, mais particularmente as relações possíveis entre o trabalho do fotógrafo e o do historiador, considerando a aproximação do objeto e a construção da narrativa. Para isso, será estudada a série de fotolivros Rastros, traços e vestígios (2015 a 2020), do fotógrafo e artista visual André Penteado, à luz do conceito de índice aplicado à fotografia, como proposto por Philippe Dubois (1993), e do que Carlo Ginzburg (1989) identificou como um Paradigma Indiciário, mais formalmente apropriado pelas Ciências Humanas a partir do século XIX. Abrindo o panorama da produção artística contemporânea em fotografia, também servirá a esse estudo o ensaio de David Campany (2003) acerca da noção de Fotografia Tardia, em uma leitura de como esta se relaciona com o trabalho de Penteado.
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