Perfil de degradação de amido de mandioca por Saccharomyces cerevisiae expressando uma amilase de Cryptococcus flavus
DOI:
https://doi.org/10.5433/2316-5200.2013v2n4p15Palavras-chave:
Mandioca, Saccharomyces cerevisiae, amilase, recombinanteResumo
Esse trabalho teve como objetivo comparar o perfil de degradação do amido bruto de mandioca, utilizando as cepas de Saccharomyces cerevisiae de laboratório (CENPK2) e semi-industrial (MFL), ambas expressando a amilase de Cryptococcus flavus (Amy1). O teste de atividade amilolítica em placa mostrou que ambas as cepas são capazes de degradar o amido bruto de mandioca. A Atividade amilolítica da cepa CENPK2 em meio líquido foi de 4 U.mL-1 enquanto para a MFL foi de 8 U.mL-1. Ambas as cepas foram capazes de degradar 70% do amido bruto do meio durante 96 horas de cultivo. A cepa MFL liberou quase 2 vezes mais glicose para o meio se comparada com a cepa CENPK2. O zimograma mostrou uma única banda proteica com atividade de amilase para ambas as cepas com massa molecular aparente de 66 kDa (CENPK2) e 80 kDa (MFL). Juntos, esses resultados abrem perspectiva para a produção de etanol a partir de amido de mandioca, usando apenas a amilase de C. flavus.