Objetos indígenas: do artificial ao imaterial
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2014v7n14p258Palabras clave:
Antropologia, Patrimônio Cultural, Museus, Coleções etnográficas, Objetos indígenasResumen
Analisamos neste artigo os diversos sentidos que foram atribuídos aos objetos indígenas ao longo da trajetória de constituição dos museus modernos, para, então, tecer algumas considerações sobre os significados atribuídos a eles nas concepções de patrimônio cultural desenvolvidas pelas políticas públicas preservacionistas, especificamente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Partimos do princípio que os museus se constituíram como os lugares privilegiados de guarda desses objetos, expressando assim as ações, as práticas sociais, as técnicas e o modo como o conhecimento foi e é construído e reproduzido sobre aquilo que se encontra em museus. A análise das significações e as ressignificações de ‘coisas’ que passam a ser denominadas em determinado momento etnográficas, permite desnaturalizar a concepção de que os objetos existem por si só como, por exemplo, etnográficos ou artísticos. Desenvolvemos, nesse sentido, uma historicização do processo de musealização dos objetos indígenas para entender as conformações que hoje adquire a patrimonialização de bens culturais de grupos indígenas.Descargas
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