A Revolta da Chibata faz cem anos

Autores

  • Mário Maestri Universidade de Passo Fundo - UPF

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2010v3n0p24

Palavras-chave:

Revolta da Chibata, Primeira República e lutas sociais, Relações raciais

Resumo

Intervenção na celebração [UERJ] dos cem anos da revolta dos marinheiros e dos cinqüenta anos de A revolta da chibata, de Edmar Morel. Analisa o caráter polifônico, biográfico e participativo desse trabalho referencial. Discute as razões que levaram o autor a escrever 1910: a revolta dos marinheiros: Uma saga negra (1982), enfatizando a metamorfose dos marujos [“proletariado embarcado”] devido à modernização da Armada; o caráter sindical e confronto racial do movimento. Discute o momento da produção desse ensaio e do estudo de Marcos Silva, Contra a Chibata : marinheiros nacionais em novembro e dezembro de 1910 (1982), e o silêncio historiográfico posterior, à exceção do livro do contra-almirante Hélio Martins (1988). Destaca o primeiro estudo acadêmico sobre os fatos, de Álvaro Pereira do Nascimento (1997), "Marinheiros em revolta: recrutamento e disciplina na Marinha de Guerra (1880-1910)". Anota a influência dos sucessos do Potemkin, de 1905, no movimento de 1910, enfatizada em Cisnes negros: uma história da revolta da Chibata (2000), versão ampliada do ensaio do autor de 1982.

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Biografia do Autor

Mário Maestri, Universidade de Passo Fundo - UPF

Doutor em História pela Université Catholique de Louvain. Professor da Universidade de Passo Fundo.

Referências

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Como Citar

MAESTRI, Mário. A Revolta da Chibata faz cem anos. Antíteses, [S. l.], v. 3, p. 24–38, 2010. DOI: 10.5433/1984-3356.2010v3n0p24. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/9684. Acesso em: 21 nov. 2024.